sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dividindo...Momento estudo na UNIPAZ





Eis aqui os novos APRENDIZES.
(Buscando um modo diferente para obter a PAZ)
Uma imagem diz mais com menos.


Sou grata por participar com todos da UNIPAZ.


Postado por Consciência Integral às 20:14
http://conscienciaintegral.blogspot.com/


Anjo - FRATERNIDADE

“Veja a humanidade como sua família maior e estenda sua bondade a todos que encontrar”

Carta da transformação

“Minha personalidade está radiante de ABERTURA.”

E assim termina meu terceiro seminário da UNIPAZ - turma VI.

Em meio a auto descobertas, noção de inteireza e uma comunhão com tudo e com todos, vamos tecendo uma rede que passa de uma consciência de quem somos à completude da existência tornando nossas ações um movimento contínuo de paz e uma reintegração com a natureza.

Eu penso que estamos nos “renaturalizando” na Terra.

Quando recebi meu anjo para reflexão particularmente fiquei em dúvida, pois havia em mim um conflito, “uma parte escura” de uma não aceitação com acontecimentos familiares pessoais, onde fiquei com a sensação de nunca ter vivenciado uma família.

Esta “sombra“ permeava minha vida que refletia nas minhas ações e comportamento.

No círculo vivenciado na Dança Circular Sagrada me veio uma percepção interna, o choro se fez presente como uma cura e ao mesmo tempo agradecimento de uma verdade significativa: “Minha família é toda humanidade”.

Embora isto possa parecer lógico e até simples eu compreendi em essência. Compreendi a partir do centro do conflito e isto muda tudo me trazendo para uma nova consciência.

E é neste contexto que os seminários são apresentados na desconstrução e reconstrução de uma nova identidade humana tornando aquilo que vejo em outros aqui a inteireza.

Na Dança Circular sagrada com a Renata pudemos interagir com o nosso corpo, conhecer culturas, religiões, sons e a importância do círculo da “família”, de estarmos juntos, do sentir o outro, do comungar da energia coletiva integrada em um propósito.

A dança circular sagrada a meu ver restaura o sagrado em nós a comunhão com o divino e ao mesmo tempo com a força do circulo.

Podendo ser usada em todos os lugares unindo á todos que dela participam

O Taunay em ciência e espiritualidade nos trouxe com delicadeza e graça através de suas histórias seu jeito simples o que é e como foram montados os conceitos científicos a partir do pensamento gregoriano de Aristóteles.

Eu que particularmente dou aulas de ciência e Biologia e uso toda essa informação cientifica no meu cotidiano foi uma revolução em tudo que faço e acredito.

A partir deste encontro com o Taunay modifiquei toda minha linha de raciocínio ampliando a de todos, na medida do possível.

Hoje, dentro do meu cotidiano como professora da rede pública, trabalho com o que eu chamo de HOLOBIOLOGIA chamando todos para uma reflexão de tudo que nos foi dito ou que esta nos livros.

Embora os alunos não se sejam acostumados a questionar ou refletir sobre determinado assunto. Eu, a partir de minha experiência na UNIPAZ passo o que aprendi e através disto, contribuo para que possam também ver o mundo de um anglo diferente não imposto pelo governo, métodos educacionais, ou currículos.

Dentro da minha prática pedagógica vou tecendo atividades, desafios, questionamentos para que os alunos juntos comigo possam rever seus valores e conceitos. Ao mesmo tempo em que aprendo reconstruo o ensino.

Aprendemos a contextualizar soltar as facetas educacionais fechadas mudando assim a própria ótica de tudo que aí esta.

Venho mostrando pela física quântica como tudo não é o que parece ser. Sempre tecendo construindo junto numa troca continua de aprendiz/mestre.

Todos os seminários vão crescendo em espiral para dentro e para fora de nós e simultaneamente vamos interagindo diferentemente em nosso mundo, na realidade que nos cerca.

Não só a informação que é passada traz uma mutação em nossa vida e sim também como é passada sempre com um convite e não uma imposição como verdade absoluta.

A prática do convite, estou usando nas minhas aulas de Biologia mudando todo contexto de participação dos alunos.

Não imponho minhas verdades, simplesmente participo para que todos possam somar construir, criticar e reconstruir.

Sempre em uma ação, reflexão e nova ação.

Chegamos ao seminário da Lidya - A arte de viver em paz, onde escutei pela primeira vez a palavra Inteireza.

“As guerras nascem na mente das pessoas, logo é na mente das pessoas que devem ser erguidos os balaurdes da paz”

Muito além de apenas aprender viver a paz praticar atitudes de um movimento de paz.

A Dinâmica apresentada por ela Guerra e paz (passado /presente/futuro)

Ofereci para algumas salas do ensino médio que para não tiveram uma visão de futuro com possível mudanças e menos violência.

Ao mesmo tempo em que enquanto eu reflito em um passado longínquo de guerras brutais, os alunos vêem um passado com no máximo cinco anos na Terra.

Fiquei surpresa com a questão temporal das respostas apresentadas.

Isto me fez uma reflexão para uma nova ação em como posso contribuir construindo e ampliando esta visão ainda limitada de um mundo separado, feio e sem “paz”.

Estamos a partir desta questão construindo trabalhos em grupos pesquisando vários segmentos das mudanças que estão ocorrendo no mundo, cada grupo escolhe seu tema, monta um CD apresenta à turma em uma data escolhida por ele e todos refletimos sobre o trabalho apresentado.

Em uma outra dinâmica pude vivificar ser uma folha e partir dessa integração sendo folha pela primeira vez eu senti a reconexão com a natureza.

Estou preparando para oferecer a meus alunos esta mesma conexão através da mesma dinâmica.

Agora, a questão culinária que gerou em mim uma nova maneira de cozinhar, diversificando, inovando através de gostos e sabores, percebo uma diferença a partir da degustação amorosa que fazemos em nosso almoço, como podemos “multiplicar” a alimentação pela variedade.

E assim em uma construção do meu ser e do meu trabalho eu vou caminhando para dentro da proposta da UNIPAZ.

Viver a inteireza.

Ivone Gonçalves


domingo, 15 de maio de 2011

Nós somos um - Paulo Coutinho




“Quando da dualidade fizerem a unidade, quando tornarem o exterior como o interior, o interior como exterior e o de cima como o de baixo, quando fizerem do macho e da fêmea um só, de modo que o macho não seja mais macho e a fêmea não seja mais fêmea – então entrarão no Reino.”

Os grandes sábios de todas as épocas sempre deram testemunho de uma unidade que subjaz à diversidade de formas. No presente, as descobertas científicas estão revelando essa unidade que abarca toda vida. “Sob o céu, uma só família”, afirmou Confúcio. Hoje, através da investigação da interação das diferentes formas de vida, a ciência determinou que há uma teia da vida, estendendo-se desde o mais diminuto protozoário até o homem. Esta teia da vida é composta de inter-relações e interdependências, e é denominada ecossistema.

São Paulo falou da unidade da vida como “o uno em quem vivemos, nos movemos e temos o nosso ser”. A física nuclear reduziu todas as formas de vida a uma essência que penetra todo o universo: a energia. Os avanços no campo da Psicologia têm revelado que, durante uma percepção elevada da realidade numa experiência de “pico”, este mundo, não outro, é visto como uma intrínseca unidade. Mas a maioria dos homens ainda não alcança esta elevada percepção e continua enfatizando as suas diferenças mais do que as suas similitudes e pensando em sua própria individualidade mais do que na totalidade.

Sócrates disse: “quando te perguntarem de que país és, nunca respondas sou ateniense, ou sou coríntio, mas digas: sou um cidadão do mundo”.
Os povos de cada nação, todavia, persistem na crença de que são diferentes do resto da humanidade, e de que seus interesses nacionais são distintos e mais importantes do que os interesses da totalidade humana. As nações lutam pela superioridade militar, a vantagem política e a satisfação da ambição financeira, assim fortalecendo a separatividade. A ciência, por sua vez, tem revelado que geneticamente não existem povos ou raças separados, mas apenas uma humanidade. A diversidade das raças não se deve a diferenças genéticas. Todas as raças e povos compartilham uma base genética comum, e o que determina as diferenças na aparência física é simplesmente a maior freqüência de concorrência de certos genes, mas os genes são compartilhados por toda a humanidade. A própria seleção natural do meio causa a maior freqüência ou aparecimento de certos genes, do mesmo modo que o meio cria diferentes culturas.

A vasta diversidade das aparências, costumes, culturas e civilizações, quando não há uma compreensão profunda, pode conduzir facilmente à separatividade. Mas a consciência humana tem se expandido desde a família até a tribo, à comunidade e à nação, com uma inclusividade sempre crescente. É imperativo que essa consciência seja expandida agora do nacional para o planetário. A humanidade enfrenta, hoje, problemas globais, problemas que uma só nação não pode resolver. Além do mais, o poder agora outorgado ao homem por meio da ciência e da tecnologia aumenta os perigos inerentes à separatividade e ao egoísmo.

É essencial que haja um reconhecimento de que a humanidade é una e que se compreenda que a totalidade da família humana é uma unidade de maior importância espiritual do que qualquer uma de suas partes. A diversidade deve ser reconhecida pelo que é: o original que cada pessoa pode oferecer para o maior bem da totalidade.

Cada indivíduo pode contribuir para o emergir da unidade mundial procurando pensar em termos de humanidade una e praticando os valores resultantes de cooperação, compartilhamento, responsabilidade e serviço ao bem comum.






http://revolucaodosindigos.wordpress.com/2011/05/15/nos-somos-um/

terça-feira, 10 de maio de 2011

Grandes Homens




Rubem Alves

Rubem Alves é educador, poeta, filósofo, psicanalista, cronista, ensaísta, teólogo e acadêmico. Sua obra explora a essência do homem e a alma do ser, servindo de contraponto à visão do homem globalizado que busca satisfazer desejos e vive além de suas reais necessidades. Professor emérito da UNICAMP, tem um grande número de publicações, tais como crônicas, ensaios e contos, além de ser ele mesmo o tema de diversas teses, dissertações e monografias. Sua obra – são mais de 70 títulos – tem como eixo central a educação, e já foi publicada em vários idiomas, como inglês, francês, italiano, espanhol e alemão. Para mais informações, visite www.rubemalves.com.br.








Roberto Crema

Antropólogo e psicólogo do Colégio Internacional de Terapeutas, Roberto Crema é Reitor da Unipaz - Universidade Internacional da Paz. Na Universidade Holística Internacional de Brasília, implementou o curso de formação holística de base, além de orientar o curso de Psicologia Transpessoal. Pioneiro da transdisciplinaridade, Roberto viaja pelo Brasil e pelo mundo dando cursos e proferindo palestras sobre a importância da abordagem holística. É autor de diversos livros, tais como “Introdução à Visão Holística”, “Visão Holística em Psicologia e Educação”, e “Saúde e Plenitude: um Caminho para o Ser”. Para mais informações, visite www.unipaz.org.br.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O SEGREDO DE RAUL


De Max Gehringer

Durante minha vida profissional,eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.
Figuras sem um Vistoso currículo acadêmico,sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade.Na época, nós tínhamos um colega de classe,
o Pena, que era um gênio.
Na hora de fazer um trabalho em grupo,todos nós queríamos cair no grupo do Pena,porque o Pena fazia tudo sozinho.
Ele escolhia o tema, pesquisava os livros,redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.
Já o Raul nem dava palpite.Ficava ali num canto,Dizendo que seu papel no grupo era um só,apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse,o Raul já estava providenciando,antes que o Pena concluísse a frase.Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de "paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'.
E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena?O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.
Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema?
Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito. Meu último contato com o Raul foi há um ano.
Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo,o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite.
Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria
mandar um brasileiro até Miami para fazer.Foi quando, num evento em São Paulo ,eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.
E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...
Ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados
para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Raul,o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:
'Qualquer tolo pode pintar um quadro,mas só um gênio consegue vendê-lo'.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.
Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.
Essa era a principal competência dele.

'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes.'



domingo, 8 de maio de 2011

Frases de Pierre Weil

Do livro "A arte de viver em paz":


"Recuperar a unidade perdida significa reconquistar a paz." (p.27)

"Mais do que a ausência de conflito, a paz é um estado de consciência. Ela não pode ser procurada no mundo externo, mas principalmente no interior de cada homem, comunidade ou nação." (p.30)

"... a paz é ao mesmo tempo felicidade interior, harmonia social e relação equilibrada com o meio ambiente." (p.37)

"Na realidade não existe nenhuma fronteira em lugar nenhum; todas as fronteiras são criações da mente humana - logo não existem. E é em cima de fronteiras que não existem que se fazem as guerras!" (p.103)

Do livro "A arte de viver a vida":

"Comunicar o que descobri por mim mesmo, convidar os outros a fazer as mesmas descobertas e indicar como procurá-las é o mínimo que posso fazer, com a máxima alegria, de coração para coração." (p.11)

"É você que, com a sua própria transformação, contribuirá para a transformação dos outros." (p.214)

Do livro "A paz como caminho"

"No que se refere à Paz verdadeira, ela se encontra no nível transpessoal, fora de toda espécie de dualidade." (p.32)

Do livro "Rumo ao Infinito":

"... as evidências desta ligação do espaço infinito com o mundo finito do qual fizemos parte como seres humanos se encontram dentro de nós mesmos, no nosso espaço interior." (p.96)

" Está aí parte do segredo da paz interior que todo mundo procura, sem saber que está mais perto do que ponta do seu nariz..." (p.97)

"Na realidade o mundo finito está indissoluvelmente conectado, mergulhado, composto pelo Infinito. Podemos afirmar que a essência do infinito compõe o finito." (p.102)

"O finito emana do Infinito sob forma de matéria, vida e informação e, dentro da impermanência do mundo fenomênico próprio do finito, volta ao Infinito." (p.166)

"... voltar ao Infinito implica, necessariamente, em voltar a ser plenamente humano, isto é, verdadeiramente homem e mulher."(p.167)

sábado, 7 de maio de 2011

Acordei

Acordei encantada

Não com uma alma que tem muitas coisas a fazer.

Mas, uma alma que aceita neste dia apenas viver.

E na simples operação da vida, receber o amor.

O amor escondido no calor do Sol e até mesmo nas doces águas da Chuva que limpam e fluem através nas secas calçadas decoradas pela estupidez humana.

Acordei não para fora de mim, e sim para dentro.

Onde o tempo é quimera.

Onde eu sou dona de mim e escolho, o como será esse novo dia.

Acordei, para a esfera mais singular de mim mesmo. O EU SOU.

Um ser dentro de mim, livre, amoroso e receptivo, que não tem fórmulas receitas ou necessidades, pois ele se encontra no todo.

Imerso em sua própria alegria de simplesmente existir.

Eis aqui neste novo dia.

Bem vindo a todos.

Há Terra já aponta nos horizontes daqueles que já tem alma para ver,

Que tem alma para sentir.

Há Terra que pisamos é esta que sentimos em nossa mente fundindo-se, trazendo toda a alegria transbordante do “Céu para cá”.

Amem.

Ivone

Extraído do livro Dimensão da Comunicação , parte final