segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Movimento de amor e paz









Movida neste movimento de paz e ação não violenta. Chamou-me a atenção à saída da então vice-diretora Claudinéia Silvério Gonçalves, pelo que consta, cometeu um equívoco no cumprimento de sua tarefa burocrática em um momento “cego” tomou uma decisão irregular danificando sua moral e trabalho afastando-a da função. 
Intenciono aqui deixar não só meus registros como de outros professores do que foi o trabalho e contato com nossa agora ex - vice. 
Deixando claro o propósito de uma ação de paz e amor registrados em meu livro em construção “Visões do Mundo”. 
A escola é muito mais que as ações burocráticas, porém essas ações quando não refletidas ou respeitadas pode nos prejudicar. 
Claudinéia chegou a nossa escola em 2008. Neste momento a escola se encontrava completamente perdida em seu cunho pedagógico, os alunos gritavam se batiam e não compreendiam regras simples como ir ou não ao banheiro. 
Todo nosso sistema educacional comprometido e a desordem dando lugar à ordem. 
De uma forma sistêmica, porém não agressiva. Claudinéia se fez presente em cada ação, chamando o grupo a reflexão e novas ações. 
Nós conjuntamente e em seu comando, que neste momento era como coordenadora pedagógica (PCP) fomos mudando o leme. 
Em 2009 a escola apresentou grande melhora, havendo momentos completamente silenciosos visto pelo lado de fora das salas de aulas, bom dia e boa tarde já era comum entre os alunos e professores.
Em 2010 o prazer em trabalhar já era refletido em casa movimento do professor em sua prática, houve um avanço comportamental percebidos por todos. 
Essa ação gerou um momento prazeroso, criando em alguns momento no conselho de classe/série almoço ou jantar coletivo após o término deste conselho, confraternizando a cada passo, fortalecendo o trabalho em equipe. 
A escola teve melhora de resultado no Saresp mostrando o trabalho. 
Eu sempre firmo que não somos Saresp, somos escola e escola se constrói no dia a dia.Uma construção sabia do caminho. 
Uma escola prazerosa é uma escola que se relaciona afetuosamente. 
Responsabilidade e comprometimento da coordenação e dos professores. 
Neste aspecto dou meus votos e olhar admirado por esta pessoa que vestiu a camisa mudando o contexto escolar pedagógico. 

Porf. Ivone Gonçalves livro Dimensão da 
Comunicação :editora compacta 2008 ( 1º edição)



terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA EDUCADORA QUE SE TRANSFORMOU


Uma educadora tradicional? Nem tanto! Escolanovista? Será? Moderna? Não sei. Defensora de uma escola popular?

Sim, sim, mas afinal, como ser isso ou aquilo?

Fácil. Um cutucão muitas vezes é o suficiente para que você se mova: para frente ou para tras.

No meu caso, ao me ver deparada com uma sala multietária em 2003, precisei me reestruturar, para não dizer outra coisa.

Foi um grande susto. De repente crianças de 03 a 06 anos em uma mesma sala? em 2003 não havia a inserção das


crianças de 06 anos no ensino fundamental – o que eu acho hoje em dia uma calamidade, mas isso fica para outro artigo.

Quem poderia me salvar?

Os pais me cobrando, a direção cumprindo uma resolução. E agora?

Para um bom entendedor: um risco é Francisco, como diz a minha mãe, logo, “te vira educadora”.

Pois me virei e diga-se de passagem, muitíssimo bem. Fui pesquisar, estudar e encontrei ninguém mais que Cèlestin

Freinet.

Hoje já se passaram 08 anos, desde que me debrucei nesta perspectiva educativa. Sou apaixonada pelo modo como

Freinet via a vida entrando na sala de aula e o modo como ele se relacionava com os seus pares e seus alunos.

Discordem se eu estiver errada após lerem este pequeno texto. É muita amorosidade por parte deste educador e é isto que

quero transmitir:

Texto de Celéstin Freinet (2004, p.81)
Livro:Pedagogia do Bom Senso

“Pão e rosas

As crianças precisam de pão e de rosas. O pão do corpo, que mantém o indivíduo em boa saúde fisiológica. O pão do espírito, que você chama de instrução, conhecimentos, conquistas técnicas, esse mínimo sem o qual corremos o risco de não conseguir a desejável saúde intelectual. E das rosas também — não por luxo, mas por necessidade vital. Observo o meu cão. Claro, precisa comer e beber para não ter fome e não ficar desesperado, com a língua de fora. Mas tem mais necessidade ainda de uma carícia do dono, de uma palavra de simpatia ou, às vezes, só de uma palavra; do afeto que lhe dá o sentimento do lugar — o qual desejaria muito grande — que ocupa no mundo em que vive; de correr por entre as moitas ou só uivar demoradamente nas noites de luar, talvez para ouvir ressoar a própria voz, como se ela abalasse magnificamente o universo. As crianças têm necessidade de pão, do pão do corpo e do pão do espírito, mas necessitam ainda mais do seu olhar, da sua voz, do seu pensamento e da sua promessa. Precisam sentir que encontraram, em você e na sua escola, a ressonância de falar com alguém que as escute, de escrever a alguém que as leia ou as compreenda, de produzir alguma coisa de útil e de belo que é a expressão de tudo o que trazem nelas de generoso e de superior. Essa nova intimidade estabelecida pelo trabalho entre o adulto e a criança, esse novo grafismo aparentemente sem objeto, valorizado pela matéria ou pela cor, esse texto eternizado pela imprensa, esse poema que é o cântico da alma, esse cântico que é como um apelo do ser para o afeto que nos ultrapassa — é de tudo isso que vive a criança, normalmente alimentada de pão e conhecimentos, é tudo isso que a engrandece e a idealiza, que lhe abre o coração e o espírito. A planta tem necessidade de sol e de céu azul, o animal não degenerado pela domesticação não sabe viver sem o ar puro da liberdade. A criança precisa de pão e de rosas” (Freinet (2004, p.81 – LIVRO PEDAGOGIA DO BOM SENSO).

http://aprendendoebrincando.wordpress.com/2011/08/08/hello-world/


sábado, 10 de setembro de 2011

Importantes Atividades para Educadores, Pais, Avós e

Treinamento dedicado à Abordagem Integral para às Crianças de Hoje

Importantes Atividades para Educadores, Pais, Avós e

Pessoas Interessadas na Educação Evolutiva!