quarta-feira, 29 de junho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Uma visão educativa para os pioneiros do novo paradigma



Estamos a atravessar um momento crucial na educação e na forma de criar as crianças.Um momento de mudança de paradigma. Há um sentir geral de que a pergunta de como criar e educar aos nossos filhos é a pergunta mais profunda com que nos enfrentamos hoje. A educação requer uma nova visão para as crianças do séc. XXI, oferecendo esperança e inspiração a todas as crianças do mundo. Esta visão pode ser encontrada nos sonhos das crianças. Precisamos de um entendimento profundo da vida humana para pôr em prática uma pedagogia compreensiva que sirva a Humanidade do novo milênio, esta Humanidade que, evidentemente, são as crianças de hoje. As crianças são o mais valioso tesouro, e nosso futuro depende do quão profundamente poderemos compreender esta vida humana.
Os educadores devem admitir que, assim como se exige uma transformação da atual estrutura social, também devemos exigir a transformação da arte da educação, a qual deve passar a brotar de uma fonte diferente. Decerto podemos fazer esta transformação uma vez que a arte da educação depende dos educadores.
Os educadores devem desenvolver um novo entendimento da natureza humana e oferecer orientação com base nele. Devemos dar às nossas crianças e estudantes a dádiva da nossa orientação, através de uma disciplina interna e de paz. Devemos perceber a verdadeira natureza das crianças, à medida que elas se desenvolvem e permitir-lhes o seu desenvolvimento como seres humanos. São eles quem deve escolher como a sua natureza e essência mudará na idade adulta. Os educadores do século XXI guiarão o desenvolvimento dos seres humanos oferecendo a dádiva da disciplina interior. Com sabedoria e conhecimento guiaremos as crianças de carácter para que se convertam em indivíduos responsáveis, engenhosos e amáveis.
Portanto, como educadores, devemos converter-nos nos pioneiros do paradigma – devemos rever os nossos conceitos sobre o significado, propósito e função da educação e apresentar uma nova forma de pensamento. Devemos ensinar as nossas crianças a como pensar e no que devem pensar. O nosso papel não é transmitir conhecimento, mas transmitir sabedoria. A sabedoria é o conhecimento aplicado.
Quando damos às crianças somente conhecimento, estamos a dizer-lhes o que devem pensar, o que supostamente devem conhecer e o que queremos que acreditem como verdade. Quando, porém, transmitimos sabedoria, não estamos a dizer o que elas devem saber ou o que é certo; estamos a guiá-las para que sejam elas próprias a procurar a sua verdade.
Certamente não podemos ignorar o conhecimento quando ensinamos sabedoria, pois sem conhecimento não há sabedoria. Certa quantidade de conhecimento deve passar de uma geração a outra, mas devemos permitir que as crianças o descubram por si próprias. O conhecimento, com frequência, perde-se, mas asabedoria nunca se esquece.

Eu imagino um sistema de educação baseado no desenvolvimento das capacidades e capacidades da criança, em lugar de desenvolver apenas a sua memória. As crianças são nossos guias; devemos dar-lhes a oportunidade de descobrir e criar as suas próprias verdades. O pensamento critico, a solução de problemas,a imaginação, a honestidade e a responsabilidade deverão ser o ponto de partida da educação das crianças do século XXI. A minha visão do futuro da educação esta baseada no amor incondicional. Esta é a essência do novo ser humano. Nós, os educadores, devemos ter o cuidado de nos cercarmos de colegas que tenham o coração e a alma para educar as crianças de hoje, que serão os adultos de amanhã. A verdadeira educação deve preocupar-se com dar vida às pessoas. Nós, os educadores, prestaremos um extraordinário serviço à Humanidade se formos os pioneiros desta mudança. Devemos renovar o sistema educativo para o melhoramento da Humanidade. Se você, como educador, toma parte desta viagem ao coração, as crianças serão abençoadas e, com elas, o futuro de toda a Humanidade.

http://revolucaodosindigos.wordpress.com/2011/01/19/uma-visao-educativa-para-os-pioneiros-do-novo-paradigma/

O Buraco no muro

sábado, 25 de junho de 2011

Como Estrelas Na Terra - Toda Criança É Especial

Parte 1 de 16, IMPERDÍVEL


Taare Zameen Par – filme da produção de Bollywood – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan


http://www.cinemaindiano.com/





segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cabra - cega


Cabra - cega é uma brincadeira infantil, onde o olho de um dos participantes é vendado. Assim as pessoas que passam pelo participante de olhos vendados pode tocá-lo e este sente estas pessoas, podendo ouvi-las, também podendo tocá-las e jamais vê-las, tenta descobrir quem são, quando descobre, pode tirar a venda dos olhos.

Assim somos na escola, podemos perceber, podemos ouvir e somos incapazes de ver verdadeiramente.

A viseira prende o professor em um tempo e escola que existe dentro dele, geralmente no passado, onde criou uma ilusão de que lá funcionava.

Se nosso passado escolar foi um sucesso porquê carregamos tantos problemas advindos desse sistema? Por que este sistema não sobreviveu às mudanças da sociedade?

O mundo balança sobre nossos pés.

A escola treme diante das novas crianças.

Não existe uma escola baseada no medo e na disciplina.

Não existe este aluno servil, os poucos, são adestrados, mortos em suas vidas.

Tantos sonhos, tantas vontades.

Quisera ter uma vara encantada, uma cartola mágica e modificar tudo.

Tenho que respeitar o tempo de cada um.

Quando este aprender a ver tira a venda dos olhos.

A grande vitória do jogo de cabra - cega é :Quando finalmente tiramos à venda dos olhos vemos o novo horizonte.

Uma escola Trans + formadora, em paz e divertida. Crianças criativas, sem medos livres em suas formas, livres em seu pensar, criam juntos aos professores que por sinal as amam não porque tiram notas ou são adestradas.

Por que aprenderam a amar.


Ivone Gonçalves ( novo livro em andamento)

domingo, 19 de junho de 2011

SOU PROFESSOR...



Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da boca de uma criança. Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a descobrir novas idéias através de perguntas. Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo da mão estendida de Helen Keller. Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade através de inúmeras histórias. Sou Marva Collins, lutando pelo direito de toda a criança à Educação. Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma grande universidade para meu povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas. Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão soam como um corredor da fama para a humanidade...Booker T. Washington, Buda, Confúcio, Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre lembrados nas realizações de seus alunos. Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos, gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao lado de suas sepulturas cavadas cedo demais, para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro, como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto, vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, não tenho tido, na verdade, nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo. É quando falo alto que escuto mais. Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber agradecido de meus alunos. Riqueza material não é um dos meus objetivos, mas sou um caçador de tesouros em tempo integral, em minha busca de novas oportunidades para que meus alunos usem seus talentos e em minha procura constante desses talentos que, às vezes, permanecem encobertos pela auto derrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam. A um médico é permitido conduzir a vida num mágico momento. A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades. Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura poderá permanecer por séculos. Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade, Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito.(...)

E assim, tenho um passado rico em memórias. Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento, porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor... e agradeço a Deus por isso todos os dias.

(John W. Schlatter)

Faço destas minhas palavras.

Amém.

Ivone

UNIPAZ




A UNIPAZ Como parte da Rede Internacional para uma Cultura de Paz, a UNIPAZ, no Brasil, é um movimento de educação, cuidado e práticas integrativas para o despertar de uma consciência de inteireza, de onde emana a paz nas ecologias individual, social e ambiental, rumo a sustentabilidade com ética e respeito à vida.

Seu atual reitor é o psicólogo e antropólogo Roberto Crema e a coutora em Psicologia Lydia Rebouças exerce o cargo de vice-reitora.
Fiel ao seu lema: "Pontes sobre todas as fronteiras", a Rede Internacional de Educação para a Paz da UNIPAZ, através de seus núcleos, é um local de encontro e partilha, de ampliação de conhecimentos e de vivências, onde todos são convocados a fazer a sua parte na construção de uma nova visão de mundo, que respeite as singularidades e as diferenças de cada ser, promovendo a unidade na diversidade.

Cidadania e consciência andam juntas: eternos aprendizes que somos experimentamos a ecologia profunda que abrange o indivíduo, a sociedade, o planeta e o universo.

Com base nesses princípios, a UNIPAZ busca soluções que possam contribuir para: * Despertar uma nova consciência.* Desenvolver a Paz: Consigo Mesmo (Ecologia Interior); Com os Outros (Ecologia Social); Com a Natureza (Ecologia Planetária) e* Contribuir para preservar a vida do Planeta.Princípios Éticos da Universidade Internacional da Paz

Os princípios que regem a UNIPAZ e a Rede Internacional para uma Cultura de Paz são:

I - INTEIREZA 1. Estar atento à utilização da terminologia holística (do grego Holos: inteiro), levando em conta que o novo paradigma considera cada evento como sendo uma parte e um reflexo do todo, conforme a metáfora do holograma. É uma visão na qual o todo-e-as-partes estão sinergicamente em inter-relações dinâmicas, constantes e paradoxais.

2. Cultivar discernimento, tolerância, respeito, alegria, simplicidade e clareza nos encontros entre representantes das Ciências, Filosofias, Artes e Tradições Espirituais, necessários para a abordagem transdisciplinar em equipe.

3. Focalizar com abertura e exame crítico a complementaridade e a contradição na consideração do relativo e do absoluto, da vida quantitativa e da qualitativa, a serviço da vida, do homem e da evolução.

II – INCLUSIVIDADE 4. Respeitar a fonte das Ciências, Filosofias, Artes e Tradições Espirituais, ao mesmo tempo em que a singularidade destas.
5. Reconhecer e respeitar cada ser e cada cultura como manifestações da realidade plena.
6. Levar em consideração o fato de que o produto de toda criatividade não tem, em última instância, nenhum proprietário, respeitando, contudo, os autores individuais e coletivos.

III - PLENITUDE 7. Ser solidário com o outro na satisfação de suas necessidades de sobrevivência e de transcendência.

8. Colaborar com o outro na preservação do bem comum e na convivência harmoniosa com a natureza.
9. Buscar um ideal de sabedoria coeso na dimensão do amor e do serviço.

MISSÃO

A missão da UNIPAZ se define considerando os seguintes documentos :

I. O conteúdo da Declaração de Veneza, da UNESCO.

II. O conteúdo da Carta Magna da Universidade Holística Internacional.
III. A Teoria Fundamental da UNIPAZ, destacando-se que a sociedade/ natureza/ universa demanda, para sua proteção e seu desenvolvimento, que o indivíduo se relacione de maneira adequada consigo mesmo, com os outros indivíduos e com os demais constituintes do universo.

Assim, a missão da UNIPAZ é: Propiciar condições para que as pessoas encontrem caminhos que lhes permitam vivenciar o amor, a sabedoria e a ética por meio do despertar da consciência da paz. (Artigo 4º, Capítulo II, Regimento Interno – Universidade Holística Internacional de Brasília).

OBJETIVOS DA UNIPAZ

Artigo 2º, Capítulo I, Estatuto da UNIPAZ – São Paulo Capital

I. Promover a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia e outros valores universais;

II. Promover o desenvolvimento pleno do ser humano, em seu relacionamento consigo mesmo e com o meio ambiente natural e social, através do estabelecimento de novas percepções para prevenção, preservação, recuperação e promoção de sua saúde física, emocional, mental e espiritual;

III. Estabelecer canais de comunicação com a população, com atividades educacionais de conscientização e formação do caráter, pesquisas e trabalhos junto às comunidades, promovendo a expansão da consciência individual e coletiva, em busca de uma cultura de justiça social e paz para todos;

IV. Possibilitar estudos e pesquisas multidisciplinares e transdisciplinares, desenvolvendo tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos, científicos, históricos, filosóficos e culturais que digam respeito às atividades menciona-las neste artigo e seus respectivos incisos;

V. Promover a educação, a cultura e a arte, sem quaisquer sectarismos de caráter religioso, político, ideológico ou partidário, para o desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

VI. Defender e preservar o meio ambiente, promovendo o desenvolvimento sustentável;

VII. Promover a assistência social;

VIII. Promover o voluntariado.Esses objetivos se concretizam através do estabelecimento de canais de comunicação com a população, de atividades de conscientização e educação e da promoção de pesquisas e trabalhos de campo.

A base desses objetivos está alicerçada em três documentos aprovados em fóruns internacionais: "Declaração de Veneza" da UNESCO (1986), a "Declaração de Brasília" (1987) e a "Declaração de Canela" (1992).

Esses documentos alertam para a necessidade de uma nova conscientização planetária, visando a uma educação para a Paz, dentro de uma visão holística que inclua o ser humano, a natureza e o encontro da ciência, arte, filosofia e tradições espirituais.

Dentro desse espírito, a UNIPAZ propicia a percepção dos desafios e novas oportunidades do século XXI. Forma valores adequados às ações reparadoras no indivíduo, na sociedade e na natureza, buscando o bem supremo da Paz.

Assim como no século XV a Escola de Sagres, na Europa, preparava os navegadores para a descoberta do Novo Mundo, a UNIPAZ pretende contribuir na preparação dos navegadores da Nova Era, dentro do espírito de um antigo termo latino "Pontifex", que significa "construtor de pontes".


http://www.unipazsp.org.br/


sábado, 11 de junho de 2011

Manifesto Educação 3000





1. Considerando


As mudanças rápidas e massivas que estão ocorrendo com todas as crianças de hoje, mudanças que observamos no âmbito físico, fisiológico, emocional, cognitivo, de conduta, ético e espiritual.
A necessidade de adequar a educação atual às capacidades das crianças e dos jovens de hoje, tanto em sua forma de aprender, como em seu modo de ser, perceber e interiorizar o mundo.
A necessidade de que as mães, os pais e os docentes vivam a educação com bem-estar, paz e harmonia, bem como de melhorar a qualidade da vida no lar, na escola e na sociedade.
As aspirações globais atuais com relação à co-construção de uma nova humanidade mais humanitária, solidária e multicultural.
Os novos paradigmas que incidem em todos os âmbitos do desenvolvimento humano.

2. Manifestamos

Que queremos, todos juntos, impulsionar uma nova educação que responda aos parâmetros expostos anteriormente.
Que desejamos colaborar ativamente para uma nova educação que seja baseada nas crianças e jovens, e em suas necessidades atuais.
Que pretendemos co-construir agora, e cada um de onde estiver, um ambiente educativo apropriado, assim como ferramentas e propósitos para uma nova educação.
Que nos comprometemos a atender os aspectos afetivos e emocionais das crianças, dos jovens e de si mesmo, como base fundamental de todo o processo de crescimento.
Que vamos difundir o acima exposto e criar uma maior consciência global no planeta.


3. Convidamos

3.1 Aos Estados, Nações, Ministérios de Educação e Organismos Internacionais comprometidos com a infância, a juventude e o desenvolvimento humano, às ONG’s, Instituições, Associações, Coletivos e a toda a população mundial

3.1.1 A somar-se e a atender de forma harmoniosa, dentro de seus âmbitos de influência, às mudanças que uma nova educação requer, apoiando, assim, o futuro de seus respectivos países e do planeta..

3.1.2 A considerar e priorizar em todas as áreas (educativa, sanitária, social, esportiva, tecnológica, ambiental...) a todas as crianças e jovens de hoje e aos que estão por vir.

3.1.3 A fomentar e instrumentar os quatro pilares da educação expostos no informe à UNESCO pela Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.

3.1.4 A apoiar investigações multidisciplinares e desenvolver ferramentas alternativas e complementares para o desenvolvimento integral do ser.

3.1.5 A reconhecer que o direito à educação começa no período pré-natal e continua durante todo o ciclo vital.

3.1.6 A implantar um marco legal flexível que reconheça às famílias e aos educadores a liberdade de criar escolas-centros experimentais e a levar a cabo outras iniciativas educativas alternativas, oferencendo-lhes o apoio necessário.

3.2. Aos produtores e meios de comunicação

3.2.1 A comunicar e a transmitir as novas características e necessiades das crianças e jovens de hoje, assim como as ferramentas educativas a eles vinculadas.

3.2.2 A produzir, promover e difundir programas, produtos e materiais que apoiem tudo o que foi anteriormente manifestado e que gerem maior consciência.


4. Desejamos que o maior número de pessoas, associações, instituições e governos assinem este Manifesto e que o apoiem ativamente

Para nós mesmos

Para as crianças

Para a nova humanidade

Para o planeta


Manifesto redigido por cidadãos do mundo, todos juntos, durante o Encontro Internacional do enlace mundial para uma nova educação que teve lugar na Argentina em 3 de agosto de 2008, organizado por Pedagooogia 3000, Adhyayana22-educando-nos com consciência, e Asiri (na ocasião firmado inicialmente por representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colombia, Equador, Espanha, Catalunha, França, México e Perú) e lançado simultáneamente para o mundo todo em 8 de agosto de 2008.

http://www.pedagooogia3000.info/web/html/web_portugues.htm

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PASSE ADIANTE, NA SALA DE AULA DA VIDA!!!!



"VI UMA CRIANÇA ROLANDO NA SUJEIRA E VI A MESMA CRIANÇA SENDO LAVADA POR SUA MÃE E RESPLANDESCENTE, MAS EM CADA OCASIÃO TREMI DIANTE DE SUA ABSOLUTA PUREZA."

Sri Aurobindo

Amplia e manifeste sua reflexão:

O QUE PODEMOS FAZER VISIVELMENTE E EFETIVAMENTE PARA MUDAR A VIDA NA TERRA, COMEÇANDO PELO NOSSO REDOR?

ABAIXO, ALGUMAS CONSIDEDRAÇÕES POSTADAS NO PERFIL DE "A SEGUNDA FUNDAÇÃO"
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DIGA SIM A SUA ALMA! DIGA SIM AO SEU AUTO-CONHECIMENTO! DIGA SIM A SENSIBILIDADE DO GUERREIRO HERÓICO E DA SABEDORIA QUE GUARDAS ETERNAMENTE NO CORAÇÃO E NO ESPÍRITO... DE QUE VALEM OS BANCOS DAS ESCOLAS SENÃO PARA NOS LEMBRAR DO QUE JÁ TRAZEMOS DENTRO DE NÓS?
REVOLUÇÃO... UMA PALAVRA QUE QUER DIZER: ENCONTRAR O CAMINHO DO QUE SEMPRE FOI E SERÁ O MAIS IMPORTANTE PARA TODOS... SEM EXCESSÃO! ILUMINAR A VIDA, A MENTE E TODA A TERRA DA LUZ QUE SABE! ASSUMIR UMA POSTURA DE RESPONSABILIDADE DIANTE DISTO! BASTA DE PSEUDO - ESPIRITUALIDADE QUE NÃO MUDA A VIDA NA TERRA!!!
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Neda Oliveira: ( 18 anos)
Vejo todos os dias crianças se deliciano ao comer lixo, mas o que me faz tremer é ver a criança sem medo, sem receios, vivendo a vida como se fosse acabar no segundo seguinte! Sim, provavelmente no futuro ela não se deliciará com o resto da comida e tentará esquecer de si mesma em drogas e desenganos. Provavelmente uma forma de viver morto, já que morta ela sempre esteve pra maioria de nós. Todos precisamos de atenção, fomos feito pra viver em grupo e se isso não acontece, não resistimos.
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O que vemos se expressar é a pureza... da alma, ao qual todos nós estamos sendo privados nos dias de hoje, em que somos bombardeados por um excesso de consumismo que só serve para afastar-nos deste potencial...
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TEMOS ESQUECIDO TOTALMENTE DE NOSSA CRIANÇA INTERIOR, para assumir (deixar sumir), o melhor de nós mesmos. O QUE QUEREMOS PARA NÓS... IREMOS DEIXAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES... PRECISAMOS ALTERAR ESTE CÍRCULO VICIOSO... BASTA!
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PASSE ADIANTE, NA SALA DE AULA DA VIDA!!!!

Marcello Fortuna ( a segunda fundação)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

RIO DE JANEIRO | JULHO/2011

Convidamo-lhes a “Uma Pedagogia Holística é possível”

no Rio de Janeiro, de 8 a 17 de Julho de 2011.

Uma semana dedicada a uma Nova Educação integral, divertida, com arte, e de crescimento pessoal.

Um intercâmbio único com educadores internacionais, um encontro singular contigo mesmo!

http://www.pedagooogia3000.info/web/boletin/circular64.htm#03

sábado, 4 de junho de 2011

Pedagogia da presença






Construímos nossa sociedade a partir da exploração, física e/ou psicológica do outro. E alguns de nós assim agem com uma tranqüilidade (ou estupidez, ou uma ignorância) incompreensível. Há, inclusive, quem exerça tais violências em nome de Deus – como se Deus pudesse ser medido no sistema métrico humano. Mas, tenho certeza, isto todos/as os/as senhores/as já sabem.

Preciso acrescentar, entretanto, e ainda que rapidamente, outra dimensão – maior ainda – da violência que homens e mulheres cometem contra homens e mulheres. Bilhões de seres humanos, ainda no ventre materno, são condenados à morte. Geralmente são africanos, são asiáticos, são latino-americanos – são brasileiros. Há também norte-americanos e europeus, embora em menor proporção.

Estas crianças, que teimam em nascer, são filhos e filhas da classe trabalhadora – classe à qual nós pertecemos, não podemos esquecer disto –, estão em nossas escolas e dependem dela para driblar a pena de morte à qual estão, por nascimento, condenadas. São os ‘matáveis’ que sentam nas carteiras das escolas públicas (anti-anatômicas) e semeiam esperanças porque, desde cedo, aprendem que precisam arar a terra se quiserem colher o pão. São meninos e meninas de barriga vazia que se queimam em nossas salas de aula (sem ventilação) aguardando a “hora da merenda”: grande parte das vezes, a primeira ou única refeição do dia. E ainda há quem defenda a broa e a bolacha com suco (?). São moças e rapazes humilhados nas filas de ônibus, nos postos de saúde, na espera por um emprego, na condição de pedinte, na marginalização a que também são submetidos.

Milhares de crianças morrem de fome diariamente. Centenas de milhões dormem nas ruas. Outras tantas são prostituídas porque precisam ludibriar o estômago. E há um número astronômico de viciados: precisam esquecer a vida, precisam inventar uma fantasia, ainda que estúpida, ainda que suicida.

Todas estas crianças, todos estes jovens e estes adultos sentam-se nos bancos das escolas públicas. Penso que a história de vida deles e delas, o desrespeito e desumanização de que são vítimas representam conteúdos imprescindíveis para a formação da cidadania. NINGUÉM CONSEGUE TRANSFORMAR A PRÓPRIA HISTÓRIA SE NÃO A CONHECE. Este “conteúdo” parece ser um excelente ponto de partida (e de chegada) para as propostas pedagógicas das nossas escolas, para a elaboração de uma escola pública de qualidade social.

Evanilson Tavares de França

Aracaju-SE

etfrancapoti@yahoo.com.br

http://www.cincominutos.org/diversos.htm#Pedagogia_da_presença_

quinta-feira, 2 de junho de 2011

UM sonho



A escola esta morrendo.

Os alunos desinteressados grudados em seus Mp(s) ouvindo música ou conversando com outros sinalizando que não querem estar ali.

Por outro lado professores se esquivando, sem motivação ou foco em seu trabalho.

Uma doença.

Talvez a maior doença do século a RELAÇÃO HUMANA que só pode ser construída pelo contado ( com + tato = amor) fora deste prisma tudo é julgamento e consequentemente condenação.

Os índigos são em sua maioria imponentes, não aceitam hierarquia, só produzem o que quer e quando quer , andam muito e são ansiosos dificultando a própria relação com a escola que deve caminhar em grupo, seja em sala ou com ela mesma.

Eu particularmente sou bem recebida e tenho bons resultados com os índigos devido à forma diferente que tenho de me relacionar aonde o amor, verdade e integridade vêm antes de qualquer ação.

Mas, a escola não se faz só comigo, nem com grupos isolados precisa muito mais do que isso.

Precisa acordar para si mesma, entender de uma vez por todas o seu novo papel para esta nova sociedade.

Mudar sua ótica, quebrar preconceitos, sair do confronto.

Mesmo construindo escolas novas, com novas pedagogias em lugares isolados, ainda estamos criando grupos e selecionando pessoas.

Estar lá dentro do núcleo ( olho do furacão) que sofre, que se perdeu não é um trabalho fácil até porque todos têm seu tempo e devem ser respeitados em suas escolhas, podemos sugerir caminhos, jamais induzir ou manipular.

E lá no núcleo central aonde é atendida a grande massa ( pobre) é que o problema deve ser sanado, tanto para professores quanto para aluno.

Pesquisas, pensadores, governo e tantos outros órgãos apontam os problemas.

E lá no núcleo, no olho do furacão, os professores desesperados trabalham tentando usar ferramentas que acreditam que deveria funcionar, pois sempre funcionou relutando entre sua escolha vocacional e sua angustia trazida pela quantidade de confrontos de todos os dias.

É um exercito inteiro ferido lutando e suas armas não funcionam e nem há mais guerra.

A grande questão é quem vai avisá-los? Quem vai amparar um grupo tão importante para evolução social?

Todo mundo fala dos índigos seus problemas e como ajuda-los, e os professores?

Por fora dos muros da escola a sociedade cresce.

É a partir dela, deste grande celeiro de gente que esta mal instruída, mal educada, mal amada, violenta e com vícios de todos os gêneros, mentais, físicos emocionais a revolução precisa acontecer rapidamente.

Pereciam de guerreiros que se apresentem no olho do furacão com seu amor, serviço e exemplo e possam com muita força ir aumentando a consciência desses professores.

Ajudando no despertar dentro de si mesmo, de quem são e de sua real importância social.

Ficar fora dos muros da escola apontando solução criar grupos, novas pedagogias e escolas, ajuda, mas não diminui a força do furacão.

PRECISAMOS ACORDAR PARA A QUESTÃO, E EM MASSA, REVER A ESCOLA E PRINCIPALMENTE ACEITAR, AMAR E CONDUZIR DE VOLTA PARA O LAR ESTE EXÉRCITO DE FERIDOS QUE AINDA LUTA MESMO APÓS A GUERRA TER TERMINADO.

Ivone