terça-feira, 26 de outubro de 2010

Palavras sem sentidos, sem sentimentos, morrem no caminho de um longo diálogo..



Hoje em um dia chuvoso, e um pouco diferente, resolvi sentar aqui e escrever. Eu sempre admirei as pessoas que soltam palavras ao ar, sem destino, se libertam das palavras que insistem não se calarem, dando um voou mágico a elas.
Resolvi dar voou as minhas palavras, confusas, malucas, opostas, mais sinceras. 
O silêncio sempre foi de se admirar, mais nem sempre ele diz o que queremos escutar, as palavras fazem som, dos quais nos desapertam um sorriso, um choro, um consolo, uma mágoa.
Há pessoas que apenas escutam, e há as que sentem, e eu sinto cada soletrar.
O mundo parece estar em um colapso, onde as pessoas perderam o sentido de uma palavra.
Falam, falam e na verdade só estão fazendo barulho, não estão sentindo ao falar, palavras sem sentimentos se perdem com o tempo.
Eu posso ser confusa, mais todas as palavras que eu digo, eu as sinto seja das verdades mais cruéis, as mais lindas palavras de consolo.
E quando ouso tentar falar sem sentir, caio em contradição, não sei mentir, nem sei fingir.           As Palavras nos fazem conhecer pessoas, nos fazem demonstrar nosso carinho, nossa gratidão, e o silêncio é respeitoso, mais ele pouco se explica, pouco se diz.                                                              E nesse voou sem destino, solto minhas palavras... E com elas o explicar sem resposta, de todos meus pensamentos malucos. 

Pensamentos da Gabi Reis (filhota amada)
http://gabireiss.blogspot.com/







NENHUM PROBLEMA PODE SER RESOLVIDO PELO MESMO ESTADO DE CONSCIÊNCIA QUE O CRIOU. É PRECISO IR MAIS LONGE. EU PENSO 99 VEZES E NADA DISCUTO. DEIXO DE PENSAR, MERGULHO NUM GRANDE SILÊNCIO, E A VERDADE ME É REVELADA. O SER HUMANO É PARTE DE UM TODO CHAMADO POR NÓS DE UNIVERSO. UMA PARTE LIMITADA, NO TEMPO E NO ESPAÇO. E ELE, O SER HUMANO, EXPERIÊNCIA A SI PRÓPRIO, SEUS PENSAMENTOS E SENSAÇÕES COMO COISAS SEPARADAS DO RESTO, UMA ESPÉCIE DE ILUSÃO ÓTICA DA CONSCIÊNCIA.



Albert Einstein

domingo, 10 de outubro de 2010

Discurso e comunicação

Geralmente quando uma pessoa expõe sua vida, sua situação que pode estar em conflito no momento.
A primeira coisa que gostamos de fazer viciosamente e dar-lhe um bom conselho.
Este conselho, muitas vezes, nem se quer usamos para nós mesmos.
Existe uma invasão deliberada ao momento exposto do outro quando sugerimos aquilo que acreditamos ser o melhor, sem perguntar antes o que ele sente verdadeiramente com o que esta sendo sugerido.
A pessoa em questão, muitas vezes, sente-se oprimida a fazer o que o outro achou ser importante.
Este tipo de comunicação gera um vazio enorme em ambas as partes comunicantes, pois se o conselho de nada serve, e fica o desconforto da energia manifestada.
Como saber como acolher uma pessoa quando esta pede ajuda auditiva?
Ouvir dentro do coração.
Respeitar os limites apresentados pela pessoa em questão.
Quando sentir de falar algo, perguntar se a pessoa deseja ouvir-lhe, pois muitos querem apenas ser ouvidos, precisam desabafar, e não se encontram prontos para escutar.
A delicadeza na conversa, e com a conversa faz toda diferença numa comunicação bem-sucedida.
Nós nos tornamos prisioneiros do tempo.
E no tempo não nos damos a ninguém.
Tornamo-nos recitadores de nossas experiências, como exemplo.
A comunicação cardíaca ficou para poucos que conseguem se doar.
Linguagem amorosa deu lugar há uma ordem, onde determinamos o que o outro deve ou não fazer com sua vida.
Estamos ficando sozinhos em nossos discursos,
Nossa comunicação precisa urgente resgatar sua essência primordial, ouvir com atenção e afeto.
Falar quando a outro está pronto para ouvir.
Nossas experiências muitas vezes não servem para o outro. São apenas nossas experiências.
Estar atento, alerta pode numa fração de segundo aparecer uma resposta que o outro procura, e por sua vez o outro também pode dar uma grande chave quando estamos em estado receptivo.
Um estado de alma, sem regras, sem fórmulas.

Extraído do livro Dimensão da Comunicação 3
Huliel