sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2º Encontro da consciência Índigo



NOVO ANO
VIDA NOVA
MUNDO NOVO







2º Encontro da consciência Índigo

Dia: 16/01 dia inteiro

Local: Parque Vila Lobos - SP

( 9h em frente ao portão centraL)


Dia: 22/01 às 20h

Local: Em frente a fonte do sapo

Ponta da praia- Santos


( Na areia , traga toalha ou canga para sentar)


Dia: 28/01 às 20h

Local: Recanto Holistico Luz da Essencia

Local: Rua Alfaia Rodrigues, 33B (fundos)



ivoneterapia@hotmail.com

http://www.facebook.com/ivoneterapia


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pense em você mesmo




Seja egoísta, queira para si, isso mesmo não pense que leu errado, não, você leu correto. Quero que pense apenas em você, de uma forma saudável e sadia, para você e para os outros. Em primeiro momento deve soar bem estranho, como pode ser isto?
Pois bem, peguemos um exemplo do nosso cotidiano, uma pessoa ao relento na rua, um andarilho. Claro que estamos onde deveríamos estar, somos os únicos responsáveis pelo tipo de vida que temos, estamos onde nos colocamos, sendo assim, esta pessoa deve estar ali por alguma razão, mas não levemos isto em conta, foque em você. A maioria pensaria que, nem conhecendo aquela pessoa, nem ao menos sabendo o motivo que a levou estar naquela condição, porque deveríamos ajudar? Ao contrário, claro, que se fosse um amigo, ou mesmo um conhecido, ajudaríamos de imediato. Ótimo, não estaríamos errado de forma alguma, estaríamos fazendo o bem, seja incondicionalmente ou não, esta ação tem sua carga positiva. Mas estaríamos pensando no bem estar desta pessoa, não no nosso, e geralmente pensaríamos: ai que está o mérito. Errado!
Sozinhos nada somos, apenas uma formiga perdida em um grande gramado, mas juntos somos tão poderosos que mal imaginamos os benefícios que poderíamos ter sendo uma ‘unidade’, amando uns aos outros, como se todos fossemos irmãos, e que na verdade somos. A individualidade é muito limitada, somos parte de algo bem maior. E tudo, neste e em outros universos e em outras dimensões, é composto de energia, seja qual for, e nós não fugimos a regra, somos uma centelha de energia pura. Muito menos podemos escapar da lei da ação e reação que rege tudo, que é precisa e nos acompanha em todos os momentos de nossas vidas, estejamos envoltos em matéria ou não.
Sendo assim, a energia que somos também nos alimenta, precisamos dela. Fazendo bem a um conhecido a providência, em sua perfeição, usará a lei da ação e reação para nos retornar esta energia, o sentimento bom, o amor que dispersamos ao ajuda-lo. Você ganhou com isso! Agora se fossemos egoístas e quisermos ganhar muito, muito mais, obter muita energia, muito amor. Raciocinando desta forma sairíamos procurando pessoas no meio da rua para podermos ajudar, pensando em nós, no nosso ganho pessoal, e este é o segredo. Pensando em nós mesmos não faremos distinção de quem ajudaremos, e todos poderão ser beneficiados com nossa energia, nosso amor, e vamos ganhar muito com isso. Não nos preocuparemos com o motivo daquela pessoa estar necessitada, ou se teremos o devido reconhecimento pela nossa atitude, não nos interessa, isto tudo seria secundário. O ganho maior virá com certeza, e muitas vezes ele retorna de imediato. E necessitamos disso, nada vale uma grande quantidade de energia acumulada, tem que estar em movimento! Não adianta esta energia estar transbordando de dentro de nós, de nada vale. Se dê, entregue este amor, não irá perdê-lo, ele voltará para você, e o movimento desta energia lhe contemplara, vai te preencher de alegria, de vida. Existe uma frase ótima, que sempre lembro com este tema: ' O mundo não é um lugar ruim de viver porque existem pessoas que fazem o mal, e sim porque existem pessoas que deixam o mal acontecer. '
Então vamos ser todos egoístas, pensar no nosso próprio benefício, pensar em ganhar muito, e para que isto aconteça vamos distribuir amor, fazer o bem, sem distinção alguma. Com certeza estaremos repletos de amor, de alegria, de energia, de vida, sempre, e tornaremos este mundo um lugar muito melhor para todos.

Glauco AC
29/12/2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Detalhes




Nos menores detalhes estão as maiores lições, por isso se faz tão necessário o ‘despertar’, que ao meu ver, nada mais é do que a percepção e principalmente a aceitação de quem somos, nossa condição e o porque de estarmos onde estamos. Então poderemos ter uma conecção mais ‘afinada’ com o ‘todo’ que fazemos parte, com este universo, e assim interagir com ele. Não existe nada de mágico, de sobrenatural, faz parte de nós e é tão natural quanto respirarmos, apenas nos condicionamos a não faze-lo, a não acreditar que seria possível tal condição, não seria possível interagir com algo se não o sentíssemos e para sentir teríamos que tocar. Esta condição em que nos colocamos está completamente errada, podemos sim, pois faz parte de nós e podemos sentir sem toca-lo, alias existem sentidos muito mais precisos que o tato.
Por este motivo após o ‘despertar’ seremos muito mais aptos a enxergar estes detalhes, e são muitos, mas para interpreta-los cabe a nós valorizar nossa intuição, que é a nossa ferramenta mais poderosa, quando aceita-la e exercita-la notara seu tamanho, poder e precisão. Quem nunca ao sair de casa notou estar esquecendo algo, mas ignorou. Chegando no trabalho notou que havia deixado a chave da sua gaveta em cima da tv, e lá estava o documento que seu chefe precisaria para a importante reunião na primeira hora? É uma cena comum não? Pois bem, sua intuição tentou te avisar, mas você esta condicionado a não ouvi-la.
Ao se conectar e começar a perceber tais coisas com o exercício e a prática, notará que este tipo de coisa ocorre em todos os momentos, em uma freqüência e precisão cada vez maior. É absurdo o proveito que pode tirar disso em diversas situações do dia a dia, é e apenas mais um sentido, como visão, audição ou tantos outros que temos e desconhecemos.
Sua intuição lhe mostrará os ‘detalhes’, esta é a melhor parte, vai poder extrair conhecimento de onde menos se espera, mas que esta lá. Muitos planos agem em nosso auxílio e em nosso crescimento, e hoje se intensificam devido ao momento de transição em que estamos. Por diversos motivos, principalmente a diferença de conciência que encontramos nesse mundo que vivemos, os ensinamentos devem ser diferenciados, e cabe a cada um saber até onde quer chegar. Assim como existem diversas religiões, quando na verdade religião é algo criado para o homem tentar explicar o inexplicável, ao meu ver é tudo ciência, pura lógica, apenas não temos, ainda, tecnologias e entendimento para explicar muitas coisas. Concordo com Einsten quando ele diz: a religião do futuro será cósmica e trancenderá um deus pessoal, evitando dogmas e paradigmas. Mas voltando ao assunto, os ensinamentos estão ai, é nossa opção enxerga-los e principalmente interpreta-los de forma correta, e se encontram bem na nossa frente, nas mais comuns situações, em um sentimento, em um filme, em uma frase dita ao acaso, em uma foto, música, verso, no olhar de uma criança, no sorriso de um bebê. E esta ali por um motivo, como tudo na vida, e este motivo pode ser para que você o veja, interprete-o e tire algum proveito dele.

Glauco AC
26.12.00

Agentes de mudança






Quando eu dava aulas sobre resolução de conflitos para as crianças de um infantário numa escola de Wisconsin, fiz a seguinte pergunta: “Meninos e meninas, na vossa opinião o que é a violência?” Uma formosa menina com estrelas brilhando nos olhos, respondeu: “Isto é fácil, são belas flores de cor violeta: eu sinto o seu aroma todos os dias e elas fazem-me muito feliz.” A minha alma inundou-se de amor e paz. A sua energia irradiava sabedoria e fortaleza. Eu respondi: “Continua a cheirar as tuas flores, pequena. Tu já conheces o significado da paz. Pergunto-me se gostarias de falar para este grupo sobre o amor. Podemos fazê-lo juntos, como amigos”. A menina sorriu e tomou-me pela mão. Ela era uma dádiva.
As novas Crianças Índigo, que eu gosto de chamar “Os pequenos”, vieram dar um novo entendimento à Humanidade. Elas são uma oferta para os seus pais, para o planeta e para o universo. Quando honramos os pequenos como sendo uma dádiva, podemos ver a divina sabedoria que eles oferecem para ajudar a elevar a vibração do planeta terra.
O passo mais importante para entender e comunicar com as novas crianças é mudar a nossa forma de pensar sobre eles. Mudando o seu paradigma e honrando ao Pequenos como dádivas, em lugar de pensar que são um problema, você abrirá as portas do entendimento, compreenderá a sabedoria que elas trazem e aprenderá a conhecer-se a si próprio. Os Pequenos honrarão o seu esforço e abrirão as suas portas para um entendimento mútuo. Cada criança que entre na sua vida vem receber algo da sua parte e, por sua vez, eles também lhe oferecerão a sua dádiva: a de experimentar e sentir Quem é você.

Vivendo instintivamente

Ao ter que trabalhar com crianças em um infantário , notei que os mais pequenos tendem a compreender melhor o que os adultos fazem, pois confiam nos seus instintos de intuição. Um dia, estava eu a falar sobre comunicação numa turma de primeiro grau, quando fui surpreendido por uma Criança Índigo. Discutíamos a importância de escutar.

Esta maravilhosa criança aproximou-se gentilmente e disse-me com muita sabedoria:
“Senhor Ocker, escutar e silêncio são a mesma palavra, só que tem letras diferentes.”
Sorri e senti a sua brilhante declaração. Enquanto nos olhávamos, eu não lhe disse nada, mas o entendi perfeitamente.

Através das suas palavras instintivas ela ensinou-me a forma mais sábia de comunicação.
As Crianças Índigo vivem instintivamente. Este é um processo difícil para os Pequenos, pois, embora sejam agentes da transição da Humanidade, sentem-se impedidos por essa Humanidade não lhes permitir viver instintivamente. Para eles, os desafios são diários, pois, em muitas culturas, o instinto é ignorado.
Nas culturas dominantes não se confia no instinto; pelo contrário, desde tenra idade, as crianças são ensinadas a temerem os seus instintos.
Os jovens sentem que o seu ego pode ser um aspecto positivo da personalidade, e que, com efeito, o ego é necessário para lidar eficientemente com os seus assuntos. A nossa cultura faz ‘finca pé’ neste sentido.
No entanto, e é aqui que as Crianças Índigo se frustram e se confundem, ensinamos que é um erro elas ouvirem o seu ego e que devem desenvolver uma personalidade social que proteja a sua aparência.
Desta forma, as crianças refugiam-se na segurança destas falsas imagens, destas máscaras que os adultos lhes ensinaram a construir. O sistema educativo, a comunicação social e as pessoas que culturalmente as
influenciam, ensinam que desenvolver uma “auto-imagem” é um assunto urgente e de grande importância.
Este tipo de ensino é um veneno para as novas crianças.
Estas crianças têm os seus pais, professores, e figuras de autoridade como guias, dispõem da sua orientação para compreender a realidade. Frequentemente estas crianças ficam presas a esta orientação errada para o resto das suas vidas, dando pouca importância à sua voz espiritual interior e deixando de obedecer aos seus instintos. Como a maioria das pessoas na nossa adormecida sociedade, eles começam a calcular os valores da vida, usando os intratáveis mecanismos da razão. Este é o único parâmetro para medir o
êxito, que se ensina as crianças.
As novas crianças oferecem uma nova consciência sobre a auto-imagem. Elas dão ao planeta um novo entendimento sobre a Humanidade e uma visão de como viver instintivamente. Elas querem viver espontânea e instintivamente, querem simplesmente Ser! Querem dizer as palavras correctas sem terem que pensar nelas primeiro, querem experimentar a pureza de uma mente livre de problemas e de responsabilidades excêntricas. Querem saber o gesto correcto, o comportamento correcto e a resposta criativa para cada situação. Esta é a visão da Humanidade que elas nos ensinam. Elas clamam para que nós confiemos em nós mesmos, nos nossos instintos e sentidos intuitivos – qualidades que são o direito de nascimento de qualquer ser humano. Com uma orientação adequada, as Crianças Índigo amadurecerão, não apenas retendo estas qualidades, como as desenvolverão, polindo-as como a mais fina obra de arte. Elas e as suas
sociedades viverão instintivamente momento a momento, exactamente como estão a convidar-nos a viver agora.

Disciplina sem castigo

O castigo não serve para estas crianças, pois isto cria medo, requer julgamento, cria intenções de ira e incrementa mais conflito. Estas crianças mostrarão rebeldia e se consumirão em ódio. Isto é perigoso para as suas almas e para a vida dos demais. Evite, pois, os castigos.
A disciplina, ao contrário, guia as crianças mostrando, de forma lógica e realista, as consequências dos seus atos. A disciplina mostra-lhes o que fizeram de mal, denuncia-lhes a autoria do problema, e oferece-lhes meios para resolver a situação deixando a sua dignidade intacta.
Experimentar as consequências lógicas e realistas dos seus actos, ensina à Criança Índigo que ela tem ocontrolo positivo sobre a sua vida, que pode tomar decisões e resolver os seus próprios problemas. As criançasquerem este tipo de orientação, que reforça a sua natureza real e sábia, e dá-lhes a capacidade de serem indivíduos responsáveis, cuidadosos e com recursos permitindo-os ser o que elas de fato são!
Estas crianças exigem dignidade e respeito. Elas lêem quais são as suas intenções para com elas, mais do que as suas palavras. São almas sábias dentro de corações jovens. Trate-as com o mesmo respeito e responsabilidade com que trataria a si próprio. Elas o respeitarão por esta forma de as orientar. Portanto, diga o que pretende e faça o que diz. Actue com integridade. Sirva de modelo para estes pequenos e eles crescerão como sementes de júbilo. Saber actuar dentro de uma ampla gama de alternativas é parte importante
da disciplina das Crianças Índigo. Se você quer que elas aprendam a tomar decisões sábias, deve dar-lhes oportunidade de escolha, inclusive se as suas decisões não forem as mais sábias. E, a menos que estas decisões sejam uma ameaça para as suas vidas, a sua moral ou saúde, permita que elas experimentem as consequências dos seus próprios erros e das suas decisões erradas, por mais dolorosas que estaspossam ser.

Posted: 26 26America/Sao_Paulo dezembro 26America/Sao_Paulo 2010 by PauloCoutinho in Espiritualidade, Mudança

http://revolucaodosindigos.wordpress.com/2010/12/26/agentes-de-mudanca/

domingo, 26 de dezembro de 2010

AS ONZE ATITUDES BÁSICAS DA SADHANA


Quando um viajante decide empreender uma longa e minuciosa viagem, primeiro tem que preparar o necessário para o trajeto que pretende percorrer, de outro modo poderia ter dificuldades em qualquer momento de sua viagem. O mesmo ocorre com a viagem espiritual. Quando começa sua caminhada espiritual cujo fim último é estar unido à consciência divina e converter-se em um instrumento apropriado para a manifestação do Divino, também deve-se reunir desde o princípio os requisitos essenciais para ter êxito em sua caminhada; porque o caminho da sadhana é muito mais difícil, muito mais assediado pelas dificuldades e perigos que qualquer outra viagem na vida exterior. Sem estes requisitos que o ajudarão ao longo de todo o caminho, o peregrino espiritual cairia com frequência no poço de uma profunda confusão e depressão psicológicas; ainda mais, poderia interromper sua viagem e abandonar o caminho completamente, ou, o que é pior, poderia ser atraído para um desvio ficando seriamente ameaçado seu destino espiritual.



Mas, quais são afinal, estes requisitos que o sadhaka deve procurar antes de poder viajar pelo caminho sem ser acossado a cada passo por toda classe de dificuldades psicológicas? A resposta é: estes requisitos não são mais que certo número de virtudes essenciais de caráter que deverá manter com firmeza o sadhaka no lugar adequado, através das múltiplas vicissitudes de sua empresa interior.



Porque sabemos que nossa sadhana de yoga integral não renuncia o mundo nem a vida; ao contrário, o que propomos fazer nela é purificar e transformar a natureza, nossa natureza pessoal e a natureza do mundo, tanto como seja possível e em continuidade oferecê-las ao Divino como um instrumento digno para sua manifestação divina sobre a terra. Nossa aspiração não é simplesmente para desfrutar do deleite da realização espiritual em nossa consciência interior; o objetivo de nosso yoga é que nossa natureza e nosso ser exterior devem participar também plena e integralmente da realização espiritual.



Nas inimitáveis palavras de Sri Aurobindo: “… propomo-nos conquistar-nos a nós mesmos e ao mundo para Deus; estamos decididos a oferecer-lhe nosso ser atual assim como nosso ser potencial…”(A Síntese do Yoga)



Sendo este nosso objetivo, não podemos dar as costas à natureza, nem separar-nos dela tanto quanto seja possível; nem nos é permitido deixar de lado o torvelinho da vida e buscar o repouso de um refúgio cheio de paz em um isolamento interior e exterior. Nossa sadhana espiritual deve ser empreendida na própria natureza e no campo de batalha da vida. Por isso devemos estar preparados para fazer frente e tentar resolver com êxito todo gênero de dificuldades intrínsecas a esta escolha básica que fizemos.



Sem dúvida, todas as sadhanas espirituais são difíceis; seus caminhos são “cortantes como o fio de uma navalha, duros de percorrer”. O nosso é, porém mais difícil, aparentemente mais obstinado. A razão é que nossa atual natureza está quase toda sob o assédio da ignorância cósmica; está contaminada por milhões de classes de corrupção, tamásica e rajásica. Ao aceitar esta natureza perversa como o campo de nossa sadhana, que é equivalente a decidir permanecer na mesma morada com uma serpente venenosa, corre-se o risco constante de ser mordido às vezes pelo réptil inimigo. Mas não por isso devemos abandonar nossa nobre empresa. Não recordou Sri Aurobindo aos discípulos do caminho integral que “A vida é o campo de uma manifestação divina, incompleta porém; aqui, na vida, sobre a terra, no corpo…temos que revelar a Divindade; aqui, devemos fazer real para nossa consciência sua grandeza, luz e doçura transcendentes, aqui devemos possuí-las, e, na medida do possível, expressá-las. Devemos, então aceitar a vida em nosso yoga a fim de transmutá-la profundamente; nos está proibido fugir das dificuldades que esta aceitação possa atrair a nosso esforço”. (A Síntese do Yoga).



Bem, tal é nossa aspiração neste yoga, tal é o plano de ação frente a nossa incorrigível natureza presente. Mas a aspiração não pode levar-se a cabo em um dia, nem nossa natureza responderá tão facilmente a nossa pressão transformadora sobre ela. Portanto, o sadhaka terá que empreender sua guerra espiritual por um longo período de tempo. Terá que enfrentar e abordar muitas vezes uma situação difícil. Diferentes tipos de obstáculos interiores e exteriores bloquearão o caminho de seu progresso; terá que atravessar sérias provas. Mais ainda, não será só sua natureza pessoal a que tentará oferecer resistência a cada passo com sua obstinação; também a natureza universal buscará erigir um muro de obscuridade em seu caminho, porque esta natureza, sob a incitação da ignorância cósmica se opõe mortalmente à possibilidade de que qualquer sadhaka escape a sua prisão e experimente um novo nascimento espiritual na luz celestial. Recordemos a esse respeito a advertência pronunciada por Sri Aurobindo: “Quando a alma se dirige para o Divino, pode produzir-se uma resistência na mente, cuja forma mais frequente é a negação e a dúvida, a qual pode engendrar um sofrimento mental e vital. E ademais, poderia existir uma resistência na natureza vital cujo principal caráter é o desejo e o apego aos objetos de desejo. A consciência física também poderia oferecer uma resistência que é, geralmente, a de uma inércia fundamental, uma obscuridade na substância mesma do físico…Existe, ademais, a resistência da natureza universal, que não quer que o ser escape da ignorância para a luz”.

Também a Mãe advertia, do mesmo modo, aos sadhakas do yoga integral: “O yoga integral consiste em uma série ininterrupta de exames que se deve passar sem aviso prévio, portanto, faz que estejas sempre alerta e atento”.



A Mãe disse, ademais, com respeito à natureza destas provas: “Os três tipos de exames são: (1) os estabelecidos pelas forças da natureza, (2) os estabelecidos pelas forças divinas e espirituais, e (3) os estabelecidos pelas forças hostis. Os últimos são os mais enganosos em sua aparência, e se um não está preparado para a surpresa ou se acha desprevenido, deve permanecer em um estado de constante vigilância, sinceridade e humildade” .



Agora bem, as perguntas pertinentes que podem perturbar o sadhaka são: “Como pode alguém superar estas provas com êxito? O que há que se fazer para que o caminho de peregrinação espiritual seja mais fácil de percorrer? E finalmente, Que pode fazer o sadhaka para que as dificuldades e sofrimentos inevitáveis do caminho não atuem unicamente como obstáculos negativos, senão que, pelo contrário se convertam em excelentes oportunidades que conduzam ao florescimento da consciência espiritual do sakhaka?



Daqui, então, a necessidade de uma preparação preliminar na vida da sadhana e de que o sadhaka acumule os requisitos básicos da senda. Temos indicado já que uma parte muito importante do processo de aquisição de tais requisitos básicos consiste em que o sadhaka cultive certo número de virtudes que devem constituir o núcleo de seu caráter.

Ao falar das três categorias de examinadores que elaboram constantemente provas para os sadhakas do yoga integral, e das virtudes especialmente requeridas para passar vitoriosamente a estes exames na senda, a Mãe mencionou particularmente as seguintes:

(1) perseverança; (2) alegria; (3) audácia; (4) plasticidade; (5) confiança; (6) entusiasmo; (7) generosidade; (8) vigilância; (9) humildade; (10) sinceridade; (11) aspiração; (12) retidão.

Estas e outras virtudes do mesmo gênero serão constantemente exigidas em cada etapa da viagem espiritual, e quando estejam firmemente arraigadas, protegerão e fortalecerão o caráter do sadhaka servindo-lhe de arma e couraça em sua incessante batalha espiritual contra as forças da obscuridade estabelecidas.



Nos propomos falar, ainda que brevemente, sobre algumas destas virtudes espirituais essenciais precisamente neste primeiro capítulo do livro, porque são apropriadas para levantar a sólida fundamentação da sadhana, já que sem elas a superestrutura do edifício do yoga integral não pode ser erigida de nenhuma maneira.

A primeira virtude que o sadhaka deve cultivar em toda sua extensão e manter sempre durante o transcurso de sua sadhana espiritual é:



1. Um amor e devoção absolutos ao Divino e a sua Shakti

Devemos fazer desta preciosa virtude o propósito principal de nossa natureza e de nossa consciência. Nosso amor pelo Divino deve possuir uma simplicidade pura e uma retidão psíquica. Este amor e devoção devem ser totalmente incondicionais, sem esperar nada em troca e não devem ser acompanhados pela confusão criada pelos questionamentos intelectuais. Podemos facilmente colocarmo-nos a salvo de numerosas dificuldades e desastres psicológicos, assim como dos diversos perigos e areias movediças do caminho se podemos tornar firmes, constantes e absolutamente invariáveis nosso amor e devoção, nossa fé e confiança na Mãe Divina e em seu amor. Neste caso descobriremos, para nossa surpresa, que nenhuma desgraça, - por mais grave em sua aparência e por muito repentina que apareça no caminho e aflija seriamente nossa mente e nosso coração, e inclusive nosso organismo físico-, poderá produzir-se na consciência do sadhaka, nem sequer a insinuação mais insignificante de protesto ou queixa, nem muito menos alguma rebeldia ou abandono; nossa fé e confiança no Divino e em seu amor não sofrerão nem a mais mínima dúvida, nenhum perigo do caminho significará para nós tal perigo, e nenhuma dor exterior ocasionará ao sadhaka aflição psicológica alguma.

Estabelecidos solidamente nesta particular virtude de amor e confiança sinceros no Divino não tardaremos em dar-nos conta, sobre a base da evidência direta de nossa experiência pessoal, que “Deus é nosso amigo sábio e perfeito, porque sabe quando golpear e quando acariciar, quando matar igualmente que quando salvar e socorrer… Temos de ter fé no amor e na sabedoria de Deus,… que executa tudo para nosso bem, inclusive quando está aparentemente oculto no mal”.



A segunda virtude espiritual que devemos desenvolver para ajudar ao progresso de nossa sadhana é:



2. Uma atitude otimista e um estado de alegria constante

“Sri Aurobindo nos disse:” Uma alegria, uma calma e uma confiança satwicas são o temperamento apropriado para este yoga (o yoga integral)…”

E isto é fácil de entender. Porque uma vez tenhamos estabelecido em nosso interior uma disposição permanente de tranquila equanimidade, poderemos perceber claramente que tudo o que ocorre na tortuosa viagem de nossa vida, seja agradável ou desagradável, ou inclusive aparentemente desastrosa, tem de uma vez, invariavelmente, dois aspectos diferentes: um, positivo, promissor, que conduz a um bem futuro; ou outro, negativo, que adota a forma aparente de um mal.

Agora bem, isto é só porque em nossa disposição dominada pelo ego, concentramos nossa atenção unicamente nos elementos negativos, ignorando completamente o aspecto positivo da situação, nossa consciência fica facilmente nublada, falsificam-se os juízos, feridos os sentimentos, e transbordado nosso coração por uma insuportável ansiedade e desordem.

Mas se queremos construir uma vida espiritual autêntica, é essencial que modifiquemos nosso modo de ver as cosas. Frente a qualquer acontecimento imprevisto em nossa vida, devemos aprender a perceber imediatamente seu lado positivo e estar feliz por ele; nossa consciência deve enfatizar este lado positivo e isto nos tornará concretamente conhecedores do grande bem espiritual que se há estado gestando sob a aparência da maldade e da obscuridade.

E se podemos atuar de maneira que em cada ocasião se desenvolva em nós uma atitude inerentemente otimista, o curso de nossa vida modificará seu caráter e se amenizará em todas as circunstâncias, e seremos sem dúvida intensamente consciente da luz, presente inclusive em meio de uma obscuridade sufocante. Sri Aurobindo há qualificado isto como o “caminho ensolarado” sobre o que o sadhaka avançará até a meta com passos seguros e em deleite, “com absoluta confiança na Mãe, sem temer nada, sem nenhum tipo de pesar…”, com “uma alegre equanimidade, inclusive frente às dificuldades…”.



3. Uma resignação satisfeita diante da providência divina

O caminho da sadhana não pode senão estar cheio de confusões e dificuldades. Em qualquer momento da vida do sadhaka pode tomar-lhe desprevenido alguma desgraça incompreensível. E nestes instantes críticos e cruciais lhe é muito difícil manter-se em equilíbrio. Para poder conservar o sangre fria nestas situações difíceis e perigosas, o sadhaka deve imprimir em seu coração, desde o princípio de sua sadhana, a seguinte verdade central da vida espiritual em relação ao Divino, e retornar a ela imediatamente cada vez que tenha a impressão de sair-se do caminho correto: “Os caminhos do Divino não são como os da mente humana nem seguem nossos esquemas, e não é possível julgá-los nem decidir por Ele o que se deve fazer ou não, porque o Divino o sabe muito melhor que nós. Se de alguma maneira admitimos o Divino, me parece que tanto a razão verdadeira como a Bhakti estarão de acordo em exigir uma fé e uma consagração implícitas”:

Portanto, a constante fórmula de um sadhaka deve ser de uma absoluta adaptabilidade e uma resignação satisfeita a todo desígnio da providência divina. Seu mantra a todo tempo e lugar, seja em bem-estar ou na desgraça, nos períodos de sol brilhante ou nos dias nublados, deveria ser: “Faça-se Tua vontade”; e não a renegue, nem com uma resistência estoica, senão com a plena adesão da totalidade do ser, com um consentimento e uma aceitação alegre. Meditemos sobre as seguintes palavras de Sri Aurobindo: “Recordar as verdadeiras bases do yoga… a obediência à vontade divina, a não observância da própria vontade, são o primeiro mantra…aprende em primeiro lugar a obedecer absolutamente..”



4. Ausência de preocupações e de ansiedades

Devemos retirar do campo de nossa consciência todo pensamento inútil e incapacitador como os seguintes: “Quem sabe o que vai ocorrer-me?” e “Que desgraças depararão meu desconhecido destino em um futuro próximo?”

Não, um sadhaka deve aprender a estar totalmente livre de toda preocupação e ansiedade frente a seu futuro. Sua atitude deveria ser: “Sempre que algo me suceda no futuro, fruto do desígnio divino, será porque tenho que ocupar-me dele. Por que alimentar antecipadamente toda classe de pressentimentos negativos? Em seu lugar, minha atitude deverá ser aceita com gratidão todas as coisas agradáveis que o Divino me oferece em sua amorosa bondade, inclusive neste momento preciso. Qualquer coisa que o Divino deseje que eu seja no momento presente de minha vida, tentarei sinceramente sê-lo; qualquer coisa que eu considere que é meu dever espiritual neste momento, o farei com perfeita sinceridade, unicamente como uma oferenda a meu amado divino. E aqui termina meu labor e minha ocupação. Não necessito procurar ansiosamente entender a incerteza de meu futuro, nem está justificado derramar lágrimas inúteis por minhas quedas e fracassos passados. Concentrar-me somente no presente e tratar de dar o máximo partido a suas possibilidades: é tudo o que devo fazer como sadhaka.

Esta é, sim dúvida, uma grande virtude que há que adquirir e aplicar na prática atual, se o sadhaka quer evitar muitos males desnecessários e perfeitamente evitáveis da vida.



5. Total eliminação do egocentrismo

É lamentável comprovar que de forma universal a maior parte de nós, ao fazer frente a um acontecimento, situação ou circunstância, ou em qualquer contato com os demais seres, em geral, o avaliou unicamente em termos de se nos conforta ou nos angustia, se nos agrada ou nos desagrada, se serve ou não serve a nosso ego e a seus interesses. Este é um defeito muito sério, que aflige a muitos sadhakas, viciando enormemente o curso de sua sadhana. Esta nociva atitude egocêntrica deve ser eliminada por todos os sadhakas do yoga integral se querem progredir com passo firme na sadhana; devem substituí-la por uma atitude geocêntrica frente a qualquer evento da vida. “Não o que eu desejo, senão o que o Divino deseja neste momento” deve ser a única consideração como sadhaka. Sri Aurobindo deixou muito claramente. Aqui suas palavras: “O homem egocêntrico experimenta e toma as coisas segundo afetam-lhe: me agradam ou me desgostam, me produzem alegria ou me causam mal-estar, alargam meu orgulho, minha vaidade, minha ambição ou a ferem, satisfaz meus desejos ou os frustra, etc. O homem desinteressado não olha as coisas dessa maneira; trata de ver o que são as coisas em si mesmas e o que seriam se ele não estivesse, qual é seu significado, como encaixam-se dentro do esquema de coisas, ou inclusive experimenta calma e equanimidade, remetendo tudo ao Divino…” “aprende a realizar que não seja o ego, senão o Divino, o centro de sua existência, e pensa, atua e sente só para o Divino..”

Assim pois, este é o quinto requisito essencial do caminho: não julgar nunca, ou, melhor dizendo, não julgar equivocadamente as cosas desde o ponto de vista do ego pessoal, senão entregar tudo à vontade toda harmoniosa, e que tudo sabe, do Divino.



6. Atitude justa em todo momento

Grande parte do progresso na sadhana, se queremos levar a cabo com a mínima perturbação que crie impedimento, depende de se o sadhaka pode adotar e mantiver a atitude justa em qualquer circunstância, interior ou exterior, que se lhe apresente no caminho. A Mãe apontou que a maior parte das pessoas não se dá conta de que uma atitude justa possui um grande poder determinante. Simplesmente pode fazer maravilhas, e modificar completamente o curso do determinismo. Mas o que entendemos por atitude justa?

Seguramente não é uma atitude considerada justa pelo padrão ético ordinário, nem sancionada pelas regras sociais ou religiosas convencionais, ou ditadas pelo que chamamos consciência própria. Ou melhor, dadas as circunstâncias imperantes, uma atitude que nos conduza ao crescimento espiritual do individuo.



Mas como determina o sadhaka qual é a atitude correta em uma dada situação? Se seu guru está físicamente presente, a solução pode ser relativamente fácil. Só tem que apresentar-lhe o problema e solicitar suas instruções. O único ponto de incerteza neste caso é se o sadhaka queria ou seria capaz de cumprir as instruções do guru sem as dúvidas produto dos impulsos cegos e arrogantes de sua natureza egoísta.

Quando o guru não está presente físicamente, o sadhaka pode adotar outro caminho, tão seguro como um poderia esperar dele. Evidentemente, nos referimos ao despertar do ser psíquico e a colocá-lo à frente da consciência do sadhaka. Sobre seus efeitos sumamente benéficos para a sadhana, Sri Aurobindo diz:



“Um guia, um governo começa desde dentro, expõe cada movimento à luz da Verdade, repele o que é falso, obscuro, oposto à realização divina; cada região do ser, cada parte, cada uma de suas esquinas, cada movimento, formação, direção, inclinação de pensamento, vontade, emoção, sensação, ação, reação, motivo, disposição, propensão, desejo, hábito do físico consciente ou subconsciente, inclusive o mais oculto, camuflado, silencioso, recôndito, é iluminado pela luz psíquica infalível, dissipadas suas confusões, desembrulhados seus embrulhos, encontradas e eliminadas suas obscuridades, enganos, auto-enganos…” (A Vida Divina)



Da fala anterior de Sri Aurobindo podemos deduzir facilmente que, sob a guiança ativa do psíquico, conhecer em cada momento a natureza da atitude justa que é requerida ao sadhaka para que a adote e a coloque em prática com eficácia na situação real à que se enfrenta, chega a ser um jogo de criança para ele.

Mas a dificuldade está em que esta afloração psíquica é uma realização que o sadhaka pode esperar somente em uma etapa muito avançada de sua sadhana, e não é acessível aos novatos na sadhana. E aqui, no primeiro capítulo deste livro, estamos falando daqueles sadhakas que sem dúvida determinarão, séria e sinceramente, seguir o caminho do yoga integral, mas que estão porém, neste momento, na etapa de reunir os requisitos essenciais necessários para a realização vitoriosa da viagem.

Agora bem, temos insistido anteriormente em que manter a atitude justa em todas as possíveis situações da vida é uma das virtudes mais fundamentais que todo sadhaka deveria ter, inclusive nas etapas preliminares de seu empenho espiritual. Assim que a questão surge de novo: em ausência da presença física do guru, e no imperfeito status do despertar psíquico, como chegará o sadhaka inexperiente discernir a atitude justa?

Afortunadamente para nós, tanto Sri Aurobindo como a Mãe deram em seus extensos escritos suficientes indicações a respeito da postura a adotar em cada situação particular. Um estudo perspicaz destes escritos seguramente resolverá o problema a qualquer sadhaka que leve a sério a questão.

Em qualquer caso, um sadhaka deve adquirir esta destreza de conservar a atitude justa em cada instante de sua vida diária, incluídos os momentos de crises ocasionais.



7. Coragem e audácia

Sri Aurobindo escreveu uma vez a um sadhaka que a coragem e o amor são as virtudes gêmeas absolutamente indispensáveis para o progresso na sadhana: inclusive se todas as demais perdem intensidade ou se tornam adormecidas, estas duas virtudes serão suficientes para salvar o sadhaka.

É quase uma redundância dizer que cada sadhaka do yoga integral deve ser audaz se deseja avançar com segurança no caminho da sadhana espiritual. Porque sem o constante suporte desta virtude da intrepidez, é possível que cometa um deslize ou tropece quase a cada passo. Todas as forças hostis dos mundos sutis estão sempre em alerta para detectar inclusive o indício mais insignificante de medo e apreensão na consciência do sadhaka, de maneira que possam utilizá-los como suporte que lhes ajudará a derrubar o edifício de sua sadhana já construído, e empurrá-lo fora do caminho agitando diante dele a expectativa irreal de ameaças e advertências, em sua maioria imaginárias. Deve ser auto-equilibrado sobre todo gênero de circunstâncias por más sérias que possam ser seus impactos exteriores.





Aqui, seguem-se, algumas palavras de Sri Aurobindo e da Mãe insistindo no indispensável da virtude da audácia na vida do sadhaka:



1. “Si desejas fazer yoga, deves despojar-te do medo”.

2. “A primeira condição de progresso na sadhana é não ter medo, ter confiança e manter a tranquilidade”.

3. “O medo é o que primeiro deves rechaçar…”.

4. “É indispensável afastar o medo e ter confiança na ação divina”

5. “O yogue deve ser audaz, abhi; é absurdo ter medo já que alguém pode controlar seus estados; este é um poder muito desejado e muito bem recebido no yoga”.

Agora um texto extraído da Mãe relacionado com o mesmo assunto: “Nenhuma proteção, nenhuma graça pode salvar àqueles que recusam a purificação indispensável. E eu acrescentaria: esse medo é uma impureza, uma das maiores impurezas, uma daquelas que vêm mais diretamente das forças antidivinas que desejam destruir a ação divina sobre a terra; e o primeiro dever daqueles que realmente querem fazer yoga é eliminar de sua consciência, com todas suas forças, com toda sinceridade, com toda a resistência de que é capaz, inclusive a sombra de um temor. Para caminhar sobre o caminho deve-se ser intrépido e nunca consentir esse mesquinho, insignificante, débil, e feio retroceder sobre si mesmo, que é o medo”.

Mantenha a coragem audaz, que deve ser claramente distinguida de um espírito temerário altivo, chegam as virtudes da paciência e da persistência, que se erguem quase nos pólos opostos, mas que são igualmente indispensáveis para prosseguir suavemente com a sadhana. Propomos-nos dizer umas palavras acerca destas humildes virtudes.



8. Paciência e persistência

Diz-se que Roma não foi construída em um dia; a meta do yoga integral tão pouco pode ser alcançada em um curto espaço de tempo. Cada sadhaka deste caminho deve ter muito claramente desde o começo que um espírito de impaciência, e a construção da vida espiritual, são absolutamente incompatíveis. Percorre-se o caminho com a vã esperança de que conquistará a fortaleza em um dia, e de que alcançará sua realização em um tempo relativamente breve, se verá muito breve enfrentado ao destino de um desventurado pássaro que gostaria voar através dos céus com suas asas cortadas.

Não devemos esquecer nunca que o yoga integral aponta à total transformação de nosso ser e de nossa natureza em todas suas partes sem deixar nenhuma parte sem tocar. Realmente isto não pode levar-se a cabo em um dia. Devemos manter o fogo de nossa tapasya ardendo brilhantemente durante muitos anos para alcançá-lo; devemos lutar contra a mesma dificuldade e debilidade de nossa natureza uma e outra vez. E a causa deste fenômeno tão conhecido na sadhana, Sri Aurobindo nos recorda: “A paciência é nossa primeira grande lição necessária… uma paciência cheia de calma e de fortaleza concentrada”. Também disse: “Aqueles que esperam violentamente, desaparecem rapidamente: nem esperar nem temer, senão estar seguro do propósito de Deus e de sua vontade para alcançá-lo”.

O sadhaka do yoga integral deve ter muito em conta as seguintes palavras de Sri Aurobindo: “O percurso do yoga é longo; cada centímetro de terra deve ser ganho com grande resistência, e nenhuma qualidade é tão necessária para o sadhaka como a paciência e uma decidida perseverança, com uma fé que permaneça firme através de todas las dificuldades, atrasos e aparentes fracassos”.



9. Ausência de cobiça e de desejos

A consciência espiritual quase pode ser definida como um estado de desinteresse perfeito. E onde não há ego, com seu inevitável sentimento de privação e suas carências de milhões de coisas, não pode haver nenhum desejo. E onde não existe nenhum desejo, não pode haver nenhum apego. O ego, o desejo e o apego são os três principais distintivos de uma vida de ignorância. E este é o sofrimento de nosso incorrigível estado atual. A sadhana não significa nada mais que um esforço deliberado e consciente por parte do indivíduo para escapar desta casa-prisão de ignorância e nascer de novo na liberdade do espírito.

E se isto é assim, o programa básico da sadhana para um sadhaka do yoga integral é sempre desanimar qualquer manifestação do ego e do desejo por muito insignificante e inócua que possa ser. Não deve tentar fazer nenhuma discriminação entre grandes desejos e pequenos desejos, desejos nobres e desejos mesquinhos, desejos espirituais e desejos mundanos, pois senão cairia seguramente na perigosa armadilha estendida pelo adversário. Os desejos são desejos, igualmente prejudiciais para o bem-estar espiritual do sadhaka. Deve ter uma aspiração ardente e incessante; mas os desejos maus chegarão lá também. Há um lugar para a vontade e a aspiração, não para o desejo. Se existe o desejo, também haverá apego, exigência, ânsia, falta de equanimidade, pesar por não receber; tudo isto nesse yóguico”.

Outra coisa a ter em conta: Um sadhaka digno do nome deve abster-se sempre de sondar e emitir juízos sobre quanto há recebido na vida e de quanto carece, ou em que aspectos suas conquistas são inferiores aos dos demais. De outro modo, a paz e a satisfação lhe abandonarão completamente, e um sufocante sentimento de injustiça e de privação roerão a todo o momento seu coração.



Não, devemos ser plenamente indiferentes a todas as carências, inconveniências e aflições pessoais manipuladas de forma egoísta. Ao contrário, temos de aprender a estar contentes com qualquer coisa que nos chegue por desígnio divino, ou por muito insignificante que seja. Devemos fazer um esforço sincero para adaptarmo-nos à descrição que Sri Aurobindo deu de um sadhaka ideal:



O sadhaka liberado do yoga integral “não tem ilusões pessoais, não se aferra às coisas como possessões pessoais suas, recebe o que a Vontade divina lhe traz, não cobiça nada, não é ciumento por nada, o que lhe chega o aceita sem repulsa e sem apego; permite que o que saia dele, se reintegre ao torvelinho das coisas, sem queixar-se, sem pena nem sentimento de perda. Seu coração e seu eu se encontram sob um controle perfeito, estão livres da reação e da paixão, não respondem de forma turbulenta aos contatos das coisas externas”. (Ensaio Sobre o Gita)



10. Rechaço da indolência e da dilação

Se um sadhaka não quer limitar sua sadhana a um simples conhecimento de livro, ou a satisfazer superficialmente algumas convicções intelectuais, ou ao “fervor” religioso; se está decidido a avançar verdadeiramente até a realização de sua meta espiritual, deve despojar seu caráter dos defeitos gêmeos da indolência e a dilação. Sempre, em qualquer ocasião, deve sentir sinceramente que tem diante dele um dever espiritual e tentar cumpri-lo imediatamente sem buscar relegá-lo a um tempo posterior. Do mesmo modo, se alguma vez chega a dar-se conta de que tem que superar uma debilidade particular, deve fazê-lo sem atraso algum; de nenhuma maneira, sob nenhuma desculpa, permitirá que esse defeito continue nem por um curto período de tempo. Sempre deve seguir as instruções da Mãe: “Deves dar-te pressa para fazer teu trabalho aqui e agora… Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje”. Porque senão o sadhaka comprovará, consternado, que ao final de sua vida sua sadhana ficou reduzida a nada. A Mãe adverte que “O caminho de para-mais-tarde, ou o caminho do para-amanhã conduz somente ao Castelo do faz-de-conta”. O destino destes sadhakas dilatórios será palavras da Mãe: “… as horas, as circunstâncias, a vida, passam em vão, sem aportar nada, e te despertas de tua sonolência em uma armadilha da qual que é muito difícil escapar”.

Assim pois, cada sadhaka do yoga integral deve decidir, exatamente desde o primeiro dia de sua sadhana, que colocará em prática na vida, de forma resoluta e decidida, o seguinte conselho da Mãe: “Quando caminhas pelo caminho do progresso espiritual, sempre que vás a enfrentar-te a uma debilidade –uma debilidade que está buscando auto expressar-se através de teu pensamento, sentimento, linguagem ou ação, imediatamente adotes a resolução de não consenti-la de nenhum modo, nem uma só vez, nem inclusive somente desta vez. Porque senão, não alcançarás teu objetivo”.

11. Não esquecer a meta

Agora vamos a um dos vícios mais maliciosos que não só há posto em perigo, senão também destruído completamente a vida espiritual de muitos sadhakas. É o que nós podemos denominar um deplorável estado de “auto-esquecimento”, de esquecimento total da própria meta.

Não é que o sadhaka perda teoricamente a visão da meta espiritual. Ele recorda absolutamente a natureza precisa desta meta que situou diante de si mesmo quando pisou pela primeira vez a senda espiritual. Continua tendo uma clara concepção intelectual sobre o que se espera que faça como sadhaka. Pode inclusive falar eloquentemente aos demais sobre as responsabilidades de um sadhaka sincero. Mas a tragédia é que, pelo que a ele corresponde, descuida na prática o que crê na teoria. E, todo o mundo sabe, que sem uma prática séria e assídua a sadhana não é sadhana em absoluto. Não nos recordou a Mãe com toda claridade? “Uma gota de prática é melhor que um oceano de teorias, conselhos e boas resoluções”.

Mas por que esquecem muitos sadhakas sua verdadeira meta na vida depois de certo lapso de tempo? A razão é a imperfeição básica da natureza humana atual. A Mãe analisou lucidamente a situação em seu comentário sobre os “Thoughts and Aphorisms”(Pensamentos e Aforismos) de Sri Aurobindo. O conteúdo do seguinte parágrafo procede deste comentário:

“Muitos chegam ao caminho atraídos pelo verdadeiro, mas depois de algum tempo o abandonam. Quando tudo é fácil e tranquilo, alguém se torna adormecido. A natureza humana é ainda tão vasta que para muitos é difícil preservar a atitude interior livre de misturas durante muito tempo e manter-se firme em sua posição original de aspirante ardoroso. Quase imediatamente, a preguiça toma o lugar desta aspiração- não em todos os casos, senão em geral- e na atitude licenciosa e a libertinagem se aposentam no lugar da liberdade verdadeira. Não existe nenhuma moral que limite, assim que alguém atua estupidamente. Parece que é quase impossível para muitos aspirantes conseguir que perdure sua primeira aspiração”.

Estas são as consequências letais de deixar-se levar, por isso o sadhaka do yoga integral deve armar-se, desde o começo, com um talismã de segurança que pode chamar-se “vigilância constante”. Mas em que consiste esta virtude de vigilância que pode atuar como um salva-guarda no caminho? Nas palavras da Mãe: “Vigilância significa estar desperto, estar em guarda, ser sincero, nunca ser tomado por surpresa. Quando necessites fazer sadhana, em cada momento de tua vida, há uma escolha entre dar um passo que conduza à meta, e cair adormecido; ou inclusive algumas vezes ir para trás, dizendo: “!Oh! Para mais tarde, agora não”, e ficar sentado no caminho”.



Por conseguinte é absolutamente essencial que cada sadhaka do yoga integral permaneça sempre “vigilante” e reaja efetivamente contra qualquer tendência à sonolência e ao extravio. Do contrário, pode facilmente ser vitima de três tipos de tragédia no caminho, que são:



1. Pode atrasar seu esforço espiritual e ficar completamente satisfeito com levar uma vida mundana ordinária, tendo cuidado, é claro, em revesti-la exteriormente com um envoltório religioso-espiritual convencional.

2. Pode desviar-se e, esquecer-se de sua meta verdadeira, que é alcançar a união com a consciência divina, pode concentrar seus esforços em algumas realizações secundarias inconscientes, tais como (a) ser um grande erudito “espiritual”, ou (b) um expoente efetivo da doutrina da sadhana, o (c) um preletor vitorioso da senda, ou (d) converter-se em um “guru” em miniatura, etc. etc.….

3. A tragédia mais seria de todas as que podem afligir ao sadhaka em esquecimento é abandonar completamente a vida de espiritualidade, declarando-a como um sonho utópico, e cair na velha rotina de sempre.

As três possíveis tragédias (A), (B) y (C) mencionadas mais acima são uma importante ameaça para qualquer sadhaka que se relaxe e, de passo, se esqueça da meta. Para que não possamos ser vítimas de tal perigo, deveríamos aprender-nos de memória a seguinte sentença de Sri Aurobindo: “…si desejamos aproveitar ao máximo a oportunidade que esta vida nos oferece, se queremos responder adequadamente o chamado que recebemos e alcançar a meta que vislumbramos, e não simplesmente avançar um pouco para ela, é essencial que haja uma entrega completa. O segredo do êxito no yoga e considerá-lo, não como uma das metas a alcançar na vida, senão como a totalidade da vida”. (A Síntese do Yoga)



Chegamos ao final de nosso estudo sobre as virtudes espirituais básicas que um sadhaka deve desenvolver e colocar em ação em cada passo de seu caminho se quer avançar sem que as tormentas e tensões lhe ameacem continuamente.



Não é que não vá a assaltar-lhe nenhum perigo ou dificuldade durante o desenvolvimento de sua sadhana. Não pode esperar um caminho de rosas; nenhum sadhaka deveria esperá-lo. Porque a verdadeira natureza do mundo e nosso atual modo de vida estão moldados a partir da ignorância, que lhe impedirá essa feliz expectativa.



Mas o importante para nós é que, se vá equipado com as nove virtudes básicas mencionadas, ao enfrentar-se a todos os rigores e dificuldades inevitáveis com um rosto sorridente e um espírito de aventura. E quando existe um gosto por progredir e uma alegria interior no coração do sadhaka… Que importa inclusive se algumas dificuldades ocasionais atravessam seu caminho espiritual? Porque em tal situação todos os pesares e sofrimentos exteriores, perigos e desastres, não podem senão perder o veneno de sua picada.



(Extraído do livro “A Prática do Yoga Integral de Sri Aurobindo”, de Jugal Kishore

sábado, 25 de dezembro de 2010

PORQUE NÃO SEGUIMOS OS ENSINAMENTOS DE JESUS CRISTO ?




Porque não seguimos os ensinamentos de Jesus ??
Eu sempre me perguntei, porque que o povo não segue realmente os
ensinamentos do nosso mestre/irmão jesus ??
Seria tão fácil e melhor nossas vidas , nosso reino não
é deste mundo como jesus diz,mas mesmo assim sempre ensistimos
em cursar uma faculdade, ter um carro novo , pintar a casa,ter
a grama mais bonita que a do vizinho...jesus não disse que não
importava as vestes q nós vestíssemos ?!Então !! Porque continuamos
a nadar contra a correnteza?? Porque sempre deixamos o caminho que
leva ao pai para depois?? porque só lembramos do pai nas dificuldades?
deveriamos lembrar-nos sempre do pai,nas nossas altas e baixas
porque sempre que cairmos nosso pai estará lá para nos dar a mão
e começar de novo,passando a mão em nossas cabeças como crianças
que somos.
Porque simplesmente não caminhamos pela estrada da verdade?
Todos temos uma missão neste planeta..
O homem de nazaré não criou nenhuma religião , ele apenas veio nos trazer a verdade
E apartir desta verdade...que muitas religiões foram surgindo..
Não há porque ficar preso em alguma religião ou crença em tempos como estes
Se abram para o universo !! Abram sua consciência e corações...
"Conhecereis a verdade e esta vos Libertará...''
A verdade está em cada coração..somos todos filhos de Deus!!

Meus irmãos, Nos mandaram no decorrer dos tempos vários ensinamentos e pessoas iluminadas para
ajudar a nos lembrar quem somos, e reconhecer os planos de Deus..

e ainda mandam vários ensinamentos...
''todos recebem presentes mas nem todos os abrem'



Nosso Deus é um Deus libertador , ele vos ama em suas infinitas formas
Sejam tudo o que são , sejam tudo o que vieram ser !!
Que a LUZ e o AMOR do criador os guiem e iluminem hoje e sempre.
Assim é



25.12.10

Marcelo (Eniel)
18 anos

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Queridos irmãos por Bruna Alexiel






Queridos irmãos.
Queridos Anjos de Luz encarnados.
Que a Luz esteja convosco.
Hoje, na Terra, comemora-se o Nascimento de Cristo – o Filho de Deus. Compram-se presentes, preparam-se banquetes... As comemorações materiais já conhecidas de todos.
Mas Natal não deve ser apenas material.
Estão todos tão preocupados se ganharam o presente que tanto almejaram que mal reparam nos sentimentos destes momentos. No amor – no sentimento de união, na alegria de estar em família.
O período entre o Natal e o Ano novo é extremamente importante... É um período no qual devem se preparar para o renascimento da alma.
Um novo ano se aproxima. Mais uma volta em torno do Sol está prestes a ser completada.
Jesus Cristo não era o único Filho de Deus. Cada um de vocês o é. Cada um de vocês veio da mesma fonte, do mesmo “ventre”. Todos são Filhos de Deus Pai e todos vieram para salvar o mundo.
Olhem-se no espelho e se reconheçam como mensageiros do amor, da Luz, da paz.
E, nesta comemoração humana, enviem para aqueles que estão próximos estes sentimentos.
Acariciem o rosto de alguém, façam alguém feliz com um gesto, uma palavra, um carinho.
A alegria e os sentimentos não devem vir do banquete ou dos presentes, e sim do coração de cada um.
Que neste Natal todos se iluminem e se preparem para o Renascimento.
Que a Luz esteja com todos e em todos.
Obrigado, Alexiel. E obrigado, Filhos das Estrelas.


Bruna Alexiel
15 anos

Evolução e plenitude





Hoje foi me dado, por mim, mais um presente, me dei a oportunidade de prestar atenção e notar mais uma inspiração, um degrau a mais no meu despertar. Há algum tempo sinto meus sentimentos a flor da pele, me vejo sorrindo e chorando, sentindo dor e felicidade, depressão e harmonia, em uma intensidade surpreendente, que nunca havia presenciado, de forma que até me preocupava, e estes sentimentos se alternam sem nenhum motivo aparente, até então.
A princípio pensei ser influência da presença que sinto desde meus 13 ou 14 anos, que é sempre constante na minha vida, e hoje tenho alguma idéia de quem se trata, graças a esta idéia consegui compreender que estes sentimentos não são por causa dela como, até então imaginava. Acho que de agora em diante estarei apto a distinguir quando se trata dela ou não, e com certeza, isso irá me ajudar muito a entender o que esta acontecendo aqui dentro, e por conseqüência, o que acontece do lado de fora.
Como tudo no Universo tem seus dois lados, como no Yin Yang, ou os pólos magnéticos, ou uma centena de exemplos que poderia descrever aqui, o despertar não foge a regra. Esta inspiração, após meditar sobre ela, me fez entender o porque se faz necessária uma depuração no planeta, o porque a ‘massa’ não pode atingir o despertar de uma hora para a outra, porque a coisa toda tem que ser lenta e gradativa. E com isso me faz entender que, como no início, do meu despertar, eu me frustrava por querer que todos vissem e entendessem o meu ponto de vista, por ser uma descoberta tão maravilhosa e óbvia, e, claro a maioria me achava sem noção. Isto era altamente prejudicial a mim, pois eu mesmo acabava por me questionar, e o mais importante para a evolução pessoal é acreditar em você mesmo, no conhecimento que está adormecido dentro de nós, na nossa maior ferramenta, que é nossa intuição.
Quando experimentamos o despertar, inclui-se nisso nossa percepção sobre o externo, tudo que nele acontece e o afeta. Esta percepção é completamente alterada, em relação a que tínhamos, nossa visão sobre o todo se modifica, se amplia, percebemos nossa ligação que com tudo e com todos, percebemos que fazemos parte de algo muito maior. Começamos a entender que na verdade a individualidade é limitada. Tudo que fazemos a nós mesmos, faz com que outros sofram também as conseqüências, sejam boas ou ruins. Bem como o que fazemos ao meio, não só o que enxergamos com nossa visão limitada, mas se altera também o que ainda não podemos ver. Isto vai de encontro a física quântica, quando ela nos explica que não somos meros observadores, como até então achávamos. Nós alteramos a matéria alheia não somente com nossas ações sobre ela, mas também através de nossos pensamentos e sentimentos.
É exatamente isto que me trás estes 'confusos' sentimentos. Na verdade eu estou sentindo as 'dores e alegrias' alheias, são atos ou sentimentos de outros me influenciando, e por ainda não saber lidar com isto, estes sentimentos transbordam de forma desordenada. Muitas vezes, como hoje, me pego chorando vendo um filme, um comercial, lendo uma notícia, ou até mesmo através de uma lembrança, com tremenda intensidade. Logo em seguida me vejo entusiasmado, sorrindo, com uma felicidade enorme dentro de mim. É isto...estou me conectando melhor com o universo ao meu redor.
Isto mostra o quanto o 'livre-arbítrio' foi mal usado por alguns, mas de certa forma faz parte do mecanismo da providência, é um mal necessário, precisamos por sí só tomar nossas decisões e aprender com elas, seja mais rápido, seja mais lentamente. Por isto se faz necessária a depuração, a continuidade já esperada no mecanismo da vida. Não seria possível atingirmos níveis mais altos de consciência num mundo onde sentimentos de ódio, raiva, vingança, ainda existam. Não seria lógico. Viveríamos num mar de dor constante, se auto-flagelando uns aos outros, e isto iria contra qualquer lei natural. Por isto a providência, em sua perfeição, nos dá esta oportunidade, de separar as boas frutas das ruins, mas mesmo as frutas ruins recebem a oportunidade de secarem e externarem de dentro de si suas sementes, para que estas germinem se tornem novamente árvores e tragam novos frutos bons e saudáveis. Esta é a lei natural de todo o universo, não importa o quanto tempo demore, quanto caminhos tomamos erroneamente, o destino, mais cedo ou mais tarde, é apenas um: evolução e plenitude.
Outubro 2010

Glauco AC - 40

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O 6 e o 9









O 9 é três vezes a mais que o 6, um espelho invertido.
Analogicamente o 9 é o 6 que entendeu seu propósito e ascendeu.
Como sair do 6 e ser 9?
O 6 tem sua base para baixo para as coisas que já existem. Ex. Escola, família, sociedade, pode tentar fazer diferente, mas, muitas das vezes, faz a mesma coisa com uma forma diferente, ou seja, troca 6 por meia dúzia.
Ascender ou evoluir é criar conceitos diferentes sobre tudo que ai esta.
Muitos 6 usam conhecimentos espirituais e de cura para fazer à mesma coisa de um jeito diferente, neste caso, ainda trocam 6 por meia dúzia.
Enquanto mantemos o sistema (de como as coisas devem ser) enquanto nos prendemos a resultados financeiros de sustentação, estaremos sempre trocando 6 por meia dúzia, nunca seremos 9.
O 9 é uma inversão do 6. Sua base esta para cima em conexão direta com seu eu divino mudando completamente a ordem das coisas.
O 9 sabe que deve agir, criar, um mundo novo aqui onde este está.
O 9 navega em um desafio de quebrar o 6 dentro dele, pois, não se pode ser 9 sendo 6 por dentro, ou se esta 9 ou se esta 6.
Não se pode viver o novo mantendo padrões velhos.
Não se pode se auto enganar em ser 9 quando mantém tudo como esta, sendo ainda 6.
Só é possível a felicidade completa quando todos os 6 tornarem 9.
O 6 olha para baixo e tem o desafio enorme de se tornar 9 somando a si mesmo.


Huliel

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O planeta azul



Era uma vez um lugar azul no meio do Cosmo.
Nele havia vários elementos que se auto combinavam: água, ar, fogo e terra.
Nesta combinação uma partícula importante se fez o DNA. Que deu origem à vida de todas as formas.
Muitos anos se passaram, muitas criaturas nasceram, cresceram e se reproduziram.
E veio o homem um ser galáctico, com alma, vivendo uma experiência física.
Mas, algo estranho acontecia, havia uma perda da memória.
Com o passar do tempo e a perda da memória estes seres foram esquecendo mais e mais de quem eram.
Pensavam até serem únicos em todo Cosmo.
Outros seres parentes do astral, preocupados com este esquecimento, mandaram muitos recados e Mestres (pessoas que não tinham esquecimento).
Para ajudá-los a lembrar, mesmo assim não houve muito aproveitamento de tudo isso. Continuavam a crescer desenfreadamente sufocando mais e mais sua essência divina.
Este lugar que antes fora um lugar de muitos seres diferentes, equilibrados em sua natureza, passou a ter vários problemas.
Situação ficou crônica e o caos era visto por todos como algo normal, ninguém percebia que o fim logo ali estaria.
Mais e mais a ignorância e a violência eram c comuns e a destruição da natureza era vista como algo necessário.
O fim iminente chegou e tudo se acabou.
Ainda tristes e sem saberem direito o que fazer, descobriram que podiam voltar no tempo.
Neste momento formaram-se filas e filas de um grupo denominado Trabalhadores da luz.
Seres que quiseram voltar para alterar sua historia.
E todos voltavam com algo chamado “ missão”. Que basicamente visa entender o propósito da existência e a partir daí ajudar o planeta inteiro, abrindo os olhos dos demais.
Havia um desafio neste retorno, de lembrar, seguir firme sem duvidar.
Então durante o retorno no tempo, criou-se o Deja vú a repetição de uma cena.
O Deja vú é lembrança do porquê para que estamos aqui. Um lembrete amigo.

Huliel

Extraído do novo livro em construção

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A evolução da espécie humana



As Novas Crianças, os Índigo e os Cristal vieram ao Planeta para serem as vossas crianças, vieram com um propósito específico: ajudar o Planeta na sua Evolução, através do processo designado por Ascensão. Portanto, enquanto vocês os apreciam e os experienciam como membros integrantes da vossa família e comunidade, eles têm, de fato, um objetivo Espiritual Mais Elevado. Como indivíduos, as crianças Índigo e Cristal têm muitos dons e talentos desenvolvidos. São freqüentemente seres altamente inteligentes, criativos e psíquicos ; com energia Cristal ou “Crística”, a qual representa o nível da “Consciência Crística”.

Na última parte do século vinte, os humanos programaram-se e ao planeta para a destruição. Houve muitas profecias, histórias e crenças que previram o final “dos tempos” no culminar do século vinte. Se os humanos tivessem sido deixados com os seus próprios propósitos, já teriam provavelmente criado o “fim”. Mas havia muita gente no Planeta que estava pronta a crescer e, os quais foram, também, preditos em profecia. E, assim, o Reino espiritual ouviu, e as crianças Índigo e Cristal foram chamadas de algures da Galáxia para o planeta Terra, a fim de ajudar neste processo. Almas corajosas e lindas, almas avançadas, almas ao nível da mestria… cujo trabalho seria quebrar os velhos sistemas que se tornaram obsoletos e estagnados e depois elevar a consciência muito rapidamente, de modo que os humanos pudessem ser capazes de funcionar como Mestres Multidimensionais Humanos . Os humanos estão precisamente nesse processo de rápida mudança de consciência, neste momento. Chamamos-lhe Ascensão.
A crise no Planeta foi-se alastrando nos últimos anos do século vinte. Os sistemas outrora instalados pelos humanos para criar uma sociedade estável deixaram de fluir, apodreceram e tornaram-se repressivos. Os sistemas econômico, de saúde, jurídico e educacional já não servem às comunidades nem às pessoas para as quais foram inicialmente projetados. Entraram em autogestão, abastecendo-se somente a si mesmos, tornando-se destrutivos e opressivos. A Humanidade, em geral, perdera a dimensão espiritual da vida e estava centrada no chakra básico, portanto no dinheiro, no sexo e no poder como sendo aquilo que dava sentido à vida. O consumismo desenfreado tornou-se o objetivo de vida no mundo desenvolvido, e essas crenças e conceitos estavam se espalhando por todo o planeta em grande velocidade, produzindo uma sociedade baseada na ganância e no materialismo.

Por volta de 1970, muitos Trabalhadores da Luz, que já se encontravam trabalhando na Grande Mudança, ou Ascensão, pediram ajuda e as suas preces foram ouvidas. As crianças Índigo foram enviadas para iniciar o processo da elevação rápida da consciência. Por volta de 1987, já existiam em número suficiente e já fora realizado o progresso necessário para permitir a “Convergência Harmônica”, em que o processo de ativação e alinhamento das Novas Redes Cristalinas para o Novo Planeta foi iniciado. Este processo ficou completo somente nos últimos anos da década de 90, quando a primeira criança Cristal chegou para iniciar o trabalho com o sistema da Nova Rede. Nessa altura, o “cenário de fim” foi cancelado na Consciência Coletiva Humana e a Nova Terra começava a construir as Fundações Cristalinas que haviam sido traçadas. Um novo tipo de Humano começava a emergir: o Índigo-Cristal . Trata-se de um ser que está alinhado com as Dimensões Mais Elevadas e com as Dimensões Físicas. Um ser que está física e espiritualmente ligado aos Reinos Angelicais e, contudo, feliz por estar na sua forma humana e por estar a trabalhar na criação de “um céu na terra” neste Planeta. Acredita-se que por volta de 1995 , começaram a encarnar as primeiras crianças genuinamente Cristal ou “Crísticas”. O Novo sistema de Rede do Planeta podia, então, suster estes seres transparentes e poderosos. Cada Criança Cristal que nasce está dentro dos moldes do sistema da Nova Rede da Terra e traz consigo o potencial para estar completamente desperto e de ser um Mestre consciente ao nível da Consciência Crística.


É importante comentar que muita confusão ainda é feita quando tentam separar Índigos de Cristais, para melhor explicar. Nós queremos contribuir para minimizar estas confusões e dúvidas. Na verdade, estamos presenciando e testemunhando a evolução da espécie humana neste planeta, e todos nós somos capazes de perceber que as crianças e jovens “não são mais os mesmos”, nas palavras de alguns pais e de professores também.
Quer dizer, percebemos que as crianças e jovens vêm evidenciando as mudanças de nossa espécie, sejam elas físicas, psicológicas ou espirituais, independente de sabermos qualquer coisa sobre Índigos ou Cristais.
Existem adultos Cristais, assim como adultos em transformação, passando de Índigos para Cristais nesse momento, inclusive também os pais destas crianças em razão da convivência com elas, pois assim seu processo de evolução se acelera. Só que estes são em menor número ainda.
Todos nós sabemos que nossa essência é pura energia que se materializou sob forma de corpo humano e que tudo o mais que existe, sejam outros seres ou objetos, tudo é essencialmente energia materializada de diversas formas e com diferentes graus de consciência, certo?
Então, para que fique mais fácil compreender essas questões ligadas aos Índigos e Cristais e suas respectivas freqüências, é preciso entender que, quanto mais evolui a espécie humana, mais ela expande sua consciência, e consciência é energia.
Podemos falar em um espectro da consciência, conforme nos explicou Ken Wilber, e esse espectro é basicamente comparável, por analogia, à luz branca que, conforme a luz que incide nela, e conforme olharmos, veremos facetas e reflexos multicoloridos.
Assim, também podemos dizer que os Índigos possuem a presença de uma coloração azul Índigo em sua aura porque eles acessam naturalmente essa freqüência, neste espectro da Consciência Universal e que os Cristais possuem uma predominância da coloração branco cristalina com reflexos multicoloridos porque eles acessam essas freqüências.
Entretanto, essas freqüências estão disponíveis a todos nós, independente de sermos ou não Índigos ou Cristais.

Os Índigos permitem-nos romper e acabar com sistemas de crenças de pensamento baseadas no controle e no poder. Estão nos apoiando na substituição destas preceitos por uma nova energia baseada no amor, na aceitação e na paz. Os Cristal estão nos ajudando a reivindicar o nosso poder e o nosso espaço do Coração, permitindo-nos ancorar firmemente na Nova Rede. Estão nos ensinando a aceitar os nossos dons espirituais como um direito de nascença e a olhar para esta criação de milagres como algo absolutamente normal. Estão nos ensinando a honrar a nós próprios e ao nosso Planeta, a ver a beleza, grandiosidade e alegria de toda a Criação e a saber que somos todos Co-Criadores neste projeto maravilhosos chamado “Nova Terra”.

Estamos aprendendo a viver como eles vivem: centrados no momento presente, sem nos deixarmos influenciar pelo passado ou futuro. Estamos aprendendo a viver do Coração, a perdoar, a exercer a tolerância e a aceitação incondicional. Estamos aprendendo a criar a partir da intenção e focalização e que o verdadeiro sentido da Abundância não é a ganância individual, mas a necessidade e partilha coletivas. Aprendemos a importância do apoio, do amor e do valor próprio.


Posted: 18 18America/Sao_Paulo dezembro 18America/Sao_Paulo 2010 by PauloCoutinho in Espiritualidade, Mudança

http://revolucaodosindigos.wordpress.com/

domingo, 19 de dezembro de 2010

Reflexão.



Nos meus 23 anos de educação percebi que todos os anos nós, os professores, sentimos sucessíveis repetições de uma espécie de fracasso profissional.
O poder máximo de uma pessoa é o dom da palavra e muito mais que um psicólogo, nos é dado esse poder para trabalhar com as mentes aos montes, todos os dias.Em vez de utilizar esse “poder” sabiamente invertemos jogando tudo fora, devido a um emocional que simplesmente não quer ver, não quer fazer.
Não é possível desde uma simples tarefa como colher frutas no jardim, limpar uma casa, ou pintar um quadro, fazer quando dizemos: Não quero fazer e somos nós que “devemos” .É um estrago gigantesco, as frutas estragam, a casa fica suja e o quadro feio ou inacabado.
Todas as crianças e adolescentes que passaram por nós sentem estes efeitos em cadeia de uma intenção negativa.
O mundo continua e continuará repercutindo repetidas vezes, sem parar, alterar, ou mudar.
É preciso mudar a crença interna que nós nos tornamos incapazes em função de governantes, que nem se quer olha para educação como um meio de crescimento de um povo.
Os governantes são mantenedores de valores direcionados há uma elite.
O salário não pode ser um limitante há execução de um trabalho, pois, se isto fosse verdade que seria do agricultor que perde a colheita devido a ações climáticas, não plantaria mais?
Não podemos depositar nosso valor profissional em dependências externas.
Lógico que nos afeta, pois, vivi todos os planos de governos.
Isto não determinou e nem determina quem sou.
Não posso ser melhor ou pior de acordo com um salário.
O paradigma está em obter o real valor da profissão.
É necessário que paremos de sentir pena de nós e agirmos.

Huliel
Extraído do livro "Dimensão da comunicação " 3

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um Sonho




Deveria haver na Terra algum lugar que nenhum país reivindique como sendo exclusivamente seu, em que todos os seres humanos de boa vontade, tendo uma aspiração sincera, poderiam viver livremente como cidadãos do mundo e obedeceriam a uma única autoridade, a da Verdade suprema; um lugar de paz, concórdia e harmonia, em que todos os instintos combativos do homem seriam utilizados unicamente para vencer as causas de seus sofrimentos e misérias, para superar suas fraquezas e ignorâncias, para triunfar sobre suas limitações e incapacidades; um lugar em que as necessidades do espírito e o interesse pelo progresso teriam precedência sobre a satisfação dos desejos e paixões, a busca do prazer e o gozo material.

Neste lugar, as crianças poderiam crescer e desenvolver-se integralmente, sem perderem contato com suas almas; a educação seria ministrada não para passar em exames ou obter certificados e colocações, mas para enriquecer as faculdades existentes e despertar outras. Neste lugar, os títulos e posições seriam substituídos por oportunidades de servir e organizar; as necessidades físicas seriam satisfeitas de uma forma igual para todos, e a superioridade intelectual, moral e espiritual seria expressa na organização geral, não para o aumento de prazeres e poderes, mas por um acréscimo de deveres e responsabilidades.

A beleza, em todas suas formas artísticas - a pintura, a escultura, a música, a literatura - seria acessível a todos igualmente; a possibilidade de participar da alegria que isto causa só seria limitada pelas capacidades de cada um e não pela posição social ou situação financeira.

Pois, neste lugar ideal, o dinheiro não seria o senhor todo poderoso; a riqueza do individuo teria um valor muito maior que a riqueza material e a posição social. Lá, o trabalho não seria uma maneira de ganhar o sustento, mas uma forma de cada um poder expressar-se e desenvolver suas capacidades e possibilidades e, ao mesmo tempo, servir à comunidade como um todo, que, por seu turno, propiciaria a cada um seus meios de subsistência e sua esfera de ação.

Em suma, seria um lugar no qual as relações humanas, que normalmente se baseiam quase que exclusivamente na competição e na luta, seriam substituídas por relações de emulação no fazer o melhor, na colaboração e na verdadeira fraternidade.



MÃE

http://www.auroville-international.org/avi-centres/brazil/informacoes-gerais-sobre-auroville.html?start=2

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Prosando sobre avida (dedicatórias aos importantes)


Já fui santa, já fiz muita coisa por fazer, só para ter esse prazer de estar satisfazendo minhas sensaçoes mundanas, já me apaixonei, já me magoei, já cantei música romântica só para ver se conquistava a pessoa que me apaixonei, já troquei nomes, palavras e fiquei boba na frente de um homem, já passei da conta da bebida, da comida e do dinheiro.
Já amei e um pedaço de mim ficou com a pessoa e um pedacinho dela ficou para mim, já amei e senti que poderíamos ser felizes para sempre.
Já me apaixonei e achei que fosse viver um conto de fadas , que iria casar e ter filhos lindos e isso nem chegou a acontecer.
Poucos corações me cativaram, mas poucos realmente me tocaram, já desperdicei muitas chances de dizer eu te amo e de falar que eu realmente gostava da pessoa, pelo medo de não ser correspondida.
Já coloquei minha cara a tapa, só pela curiosidade de querer saber o que vai acontecer.
Já tive tanto medo de magoar que acabei magoando
Já tive tanto medo de perder que acabei por sofrer, por amar demais e de menos.
Já amadureci com o que vivi e tenho histórias para contar para meus filhos e netos.
Já tive alguém que me fizesse pensar, que me fizesse sonhar, que me fizesse querer sentir o gosto doce de como é viver a te ter.
Já chorei por um homem, por alguém que deixa saudades, por um palavra sincera acompanhada de um sorriso de criança, com um filme, uma declaração de amor, por ter conseguido chegar até lá.
Já me arrependi de ter me apaixonado, de ter ido a festa, ao bar e a aula chata da faculdade.
Já não me arrependi daquele beijo roubado, daquela palavra doce no pé do ouvido, daquela loucura, daquele segredo, daquele abraço inesperado, daquele sorriso, do chocolate, do dar mole só para ver se rola.
Já tentei ser artista de teatro, música, fotografar, mas acabei sendo nutricionista, para poder cuidar de todo mundo que come mal e come bem também.
Trabalhos escolares memoráveis(esse merece um post especial, me cobrem).
Já brinquei de verdade ou consequencia, panelaço, salada mista, banco imobiliário, war, mario kart,boliche no wii, dominó, xadrez, buraco, sete, flash, sherlock holmes, uno e detetive.
Já dormi na rede, num colchonete ruim, para acrodar ás 7:00 em pleno carnaval, só para poder levar um sorriso para cada um que estava ali.
Já não achei o que procurava e continuei a procurar e quado achei não quis largar.
Já disse eu te amo e em senti leve, já disse eu sinto raiva de você e me senti tão pesada.
Já me preocupei com as celulites, cabelo, unha, com que roupa eu vou, que perfumo eu coloco, sapato e será que aquela pessoa espeical está bem, devo ou não devo dizer isso, escrever ou não escrever.
Já quis me calar mas a palvara avoou e foi cair no ouvido do outro, já quis falar e o silêncio ecoou num espaço que parecia ser longo de mais,mas eram simplesmente alguns minutos.
Já rezei para que alguém me amasse,já rezei para que alguém ficasse bem.
Ganhei flores e muito presentes, mas os mais simples foram os que mais tocaram.
Já tive que explicar muitos foras e já tive que pedir explicação de outros também, já ri da cantada horrível e já fiz um feio feliz, e alguns infelizes também.
Já escrevi e perdi hora para o compromisso, mas o tempo de escrever estava tão bom, que achei que tudo podia parar só para eu desfrutar que parece ser curto, mas ao mesmo tempo longo, como um beijo apaixonado
E de tudo que aconteceu na minha vida, aprendo com as ruins e sigo com as boas lembranças que me deixaram e com a vontade de poder viver ainda um dia tudo aquilo que ainda não vivi.
E nessa rotina corrida eu ainda peço uma pausa só para eu deixar esse texto de prosa, com um tanto de bossa e um tanto de poesia, para esquentar uma 4a a tarde ou acender a criatividade que até então não estava desperta e despertar o amor que acaricia o coração de cada um.

Lu Santoro(Aanisa)
25 anos

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sou membro do comando Ashtar




Traago agora esta missão para vocês de seu grupo continuarem unidos
neste momento de transição e portal 12.12 até 21.12 ,dividam o que sabem pois futuramente mais conhecimentos serão dados.
Não deixem que se acumule tudo para a ultima hora...comecem devagar e com calma ...tudo se estenderá conforme o planejado
entao siga persistentes em vossas meditações e compartilhem tudo que sabem
A hora é agora , a hora de se unirem com tudo que é, e de se lembraremm de quem são, é AGORA!

EU SOU O EU SOU que a luz se faça presente em vossos corações
assim é , sejamos um com o criador


Saint Germain


Marcelo – Eniel – 18 anos

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Crianças índigo e cristal - por Huliel



Fala-se muito de crianças índigo e cristal, nova geração, ou geração Y.
De fato, é notória a diferença e o impacto social que todos sentimos com esses novos seres e seu comportamento completamente diferente a tudo que representa domínio e rotina.
Na escola, o caos é ainda maior, pois todas as crianças que apresentam um comportamento diferente - ou até um jeito diferente de se comunicar - são perseguidas, e muitas vezes excluídas ou isoladas (ás vezes de forma silenciosa).
Existe entre o grupo docente uma união que se faz nos bastidores da escola, onde se criam barreiras quase que intransponíveis para aquele ser, que o impedem de avançar dentro dos domínios da escola. Na mídia, na ciência e na espiritualidade, cada qual justifica à sua maneira as características dessas crianças.
Mas só saber suas características não muda nada, apenas identifica a existência.
O importante neste momento caótico, principalmente da escola, é mudar o nosso comportamento perante esses novos seres que estão chegando em massa dentro de unidades escolares de todo gênero. A escola, em sua maioria, insiste em um paradigma pautado na velha escola - com alunos servis, ou escolas de servos.
Cabe principalmente à escola o dever social e moral dentro de uma sociedade. Se adequar a estes novos seres e ir mais longe, instruir aos pais quando estes não tem informação necessária. A escola, porém, se mantém invicta dentro de seu caos e irredutível ao mundo novo, aos novos seres. A família se vê soterrada, sem saber a quem procurar, e muitas vezes no desespero de tentar entender leva-os a um psicólogo, que receita drogas como Ritalina para acalmar; drogas que só danificam o estado emocional e psíquico deste ser em construção.
Não é possível que todos os pais, professores, representantes desta sociedade, aceitem acreditar que estão apenas nascendo crianças hiperativas ou com uma enorme descrição de códigos de doenças.
É um erro brutal, uma cegueira sem precedentes.
Cabe a cada um ir além.
Eu, pessoalmente, desafiei a mim mesma, assim como desafio a qualquer um, a ir além dos campos que aprisionam e insistem em tachar as características naturais destes seres com algo inadequado a qualquer ser humano.
Quando fui além, abri meus ouvidos e meu coração, e simplesmente conheci arquitetos que nunca fizeram arquitetura, filósofos que nunca fizeram filosofia, professores que tem conhecimentos profundos sobre como as galáxias funcionam. Conheci artistas naturais, expressivos. Conheci um mundo novo completamente diferente deste mundo em que vivemos.
Novos paradigmas e novos conceitos.
Gente amorosa.
Humanos ( Hum – mano).

Huliel
Revisado por Alexiel

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Bruna Alexiel ( inspiração)




Eu gosto de sorrir para as pessoas. Gosto de ver que elas, que me olham inconscientemente esperando uma reação negativa, sentem-se bem retribuindo meu sorriso.
Esperança... Uma palavra tão bonita... Eu fecho os olhos e ressôo na minha mente. Esperança... Esperança. Esperança de tanta coisa... esperança de que a Luz nos atinja. Esperança de que o Amor nos preencha. Esperança de que a compaixão vingue. Eu confio em Deus; confio no plano divino. Confio que, quando eu escrevo, ele guia minhas palavras.
Sim. Meus queridos filhos. Eu jamais teria os criado com o intuito de destruí-los. Eu amo tanto a cada um de vocês que me dói vê-los neste mar de sombras. Por isso enviei meus filhos mais despertos, para também puxá-los para o despertar. Meus queridos Anjos de Luz. Vocês são especiais, cada um de um jeito.
Não há dom melhor que o outro. O que há são dons necessários para o cumprimento de suas missões. Cada um de vocês se complementa de forma única. Cada um de vocês é uma peça importante para o quebra-cabeças. Sem uma peça, o jogo fica desfalcado.
Eu os olho daqui de cima, e os vejo sofrendo, e me sinto mal. Não gosto de ver meus tão amados filhos sofrendo. Mas, por mais que eu envie meus outros filhos para ajudá-los, vocês não querem ser ajudados. Não percebem as sombras deste mundo. Queridas ovelhas inocentes...
Queria tanto poder ajudá-los diretamente... Mas meu amor é tão grande que prefiro não tirar seu livre arbítrio. Nós somos Eu, e vocês são vocês. Cada um tem sua vontade, seu destino. Cada um deve escolher.
Querida Alexiel, filha amada. Conheces tua missão. Mesmo que não te lembres, filha querida. Há poucos dias recebestes tua pista.
Sim, pois é finalmente chegada a hora de lembrar daquilo que juraste jamais esquecer. Nunca te esqueceste de tua alma gêmea, esqueceste? Nunca deixaste de procurá-la, deixaste? Sim. Também nunca esqueceste de tua missão. Filha amada, não tedes medo. Envie minha mensagem para seus companheiros, teus irmãos. Tede coragem. É assim que uma filha minha deve ser.
Estou orgulhoso de ver que seus dons estão se desenvolvendo. Estou orgulhoso de todos. Apenas queria que alguns se vissem claramente. Mas como já disse, não hei de interfirir em vosso livre arbítrio. Não tedes medo de passar minhas mensagens, pois eu vos garanto que elas são reais. Não temos nos comunicado apenas contigo, mas sim com todos.
Agora, filha querida, vá. Leve minha mensagem aos teus irmãos. Sim, pois tens o dom da Clariaudiência, que lhe foi dado por que sempre esteves aberta a escutar as mensagens das estrelas. És minha mensageira de Luz, aquela que traz mensagens de amor.
Sede forte, filha querida.
Sejam-no todos.
Eu vos amo, ó filhos meus.

Bruna Alexiel ( inspiração)
15 anos