segunda-feira, 28 de junho de 2010

Professor sofre?



Outro dia recebi um e-mail em formato pps ( slides de provas com respostas absurdas , ou complet amente inusitadas) que postei no final deste texto .
No titulo do (pps) Professor sofre, creio que fazendo uma alusão à confusão ou gozação exposta na prova.
Não consegui ter este olhar ao ver os slides.
Achei divertido e esclarecedor, pois as perguntas davam esta abertura de caminho, vista por alguns.
Além dos alunos mostrarem de forma “gozadora” a imbecilidade das perguntas.
Que seria do mundo sem os humoristas, aquelas pessoas que mostram de maneira engraçada estas tolices que nossa seriedade não nos deixa ver.
Na verdade ainda vendemos nosso slogan como sofredores e vitimas, para que a sociedade tenha dó de nós, professores
Não aceito que tenham pena de mim.
Não sou sofredora.
Se por algum motivo recebesse uma prova escrita com estas anotações , iria me divertir , pois graças a um olhar de respeito e compreensão, sem apegos e melindres, entendo que aquilo pode ser uma pérola, basta um pouco de paciência e observação.

Talvez descubra um grande humorista.
Talvez um grande crítico de cinema,
Se ao invés disso caio no slogan da vítima.
O outro tem que se moldar a um quadradinho que só serviu para preparar servos que mal sabem exercer sua cidadania.
De nada podemos reclamar se não ensinamos e nem aprendemos a ver.
E ver é sentir em seu coração.
Acima da emoção e da vaidade.
Olhar com segurança para o campo das possibilidades sempre.
Olhar com segurança para a fé.
A fé em nós e a fé no outro .
Educar é acima de tudo saber amar.
Mesmo que o outro não entenda, nós os ditos professores entendemos perfeitamente.
Do amor, respeito, da maestria de si mesmo.






Texto extraído do livro " Dimensão da educação"
Huliel
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terça-feira, 8 de junho de 2010

Paz na Educação

Pazear a Educação
Educar para Cultura de Paz e Não-Violência
Mediante as necessidades e demandas de transformação de nosso planeta, e principalmente de nossa sociedade, faz-se essencial o desenvolvimento de novos padrões mentais e de relacionamentos, e que só poderão ser desenvolvidos a partir de uma reformulação dos padrões e das relações educacionais.
Neste modelo, não só conteúdos, métodos e ferramentas do novo padrão, precisam ser transmitidos, mas também, o exemplo, a conduta exemplar, passa a ter predominância nestes novos padrões de relacionamentos.
Assim, no processo educacional da Cultura de Paz e Não-Violência, educadores, estudantes e famílias participam do processo, o diálogo multi-lateral, o desenvolvimento de metas e ações em conjunto, a articulação de diferentes e opostas idéias são elementos do próprio conteúdo e método da educação, ou seja, o participar é uma ferramenta essencial para que este processo educacional ocorra.
Fundamentação Teórica
O material e a apresentação desenvolvidas neste trabalho buscam sua referência no movimento gandhiano, e os ideais e processos dos movimentos de não-violência por ele inspirado.
Destacam-se como bibliografia de base, os trabalhos do filósofo francês Jean-Marie Muller, e do sociólogo e matemático Johan Galtung, cujo trabalho serve de base para as Nações Unidas na área de Resolução de Conflitos. Além, é claro, da obra do próprio Gandhi.
Outro material utilizado é o livro “Mestres da Cultura da Paz” de Vitor Caruso Jr. que aponta trabalhos de pessoas referências nas mais diversas áreas, e que se baseiam em uma Cultura de Paz. Entre os vários depoimentos utilizados neste trabalho, destacam-se os de Zilda Arns, Leonardo Boff, Lia Diskin, Monja Coen, Clóvis Borges (SPVS) e Rodrigo Rocha Loures (FIEPR)
Para material de apoio ao desenvolvimento de atividades, a referência está na Cartilha: “Paz, como se faz?” de autoria de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman.

Trecho extraído do blog http://infomeditativa.blogspot.com/search/label/Paz%20na%20Educação

SAT CHIT ANANDA!: 4º ENCONTRO DE REIKI XAMÂNICO E MEDITAÇÕES ATIVAS

SAT CHIT ANANDA!: 4º ENCONTRO DE REIKI XAMÂNICO E MEDITAÇÕES ATIVAS

segunda-feira, 7 de junho de 2010

VERDADES

O planeta balança nossa vida, amores e valores também... tudo balança.. tudo muda o tempo todo. Já tentaram dançar rápido uma valsa ou dançar funk no ritmo de valsa? Não dá. O DESCOMPASSO É EVIDENTE. Às vezes me sinto assim: sobre um descompasso temporal, então lembro que posso RESPIRAR... RESPIRAR/ACEITAR O MOVIMENTO /RESPEITAR-ME E RESPEITAR O OUTRO. Respeitar o ritmo das coisas. O ritmo do balanço da vida em mim e no outro em todos os lugares. Às vezes quero correr. Fazer muito, muito mesmo! Outras vezes, quero ficar prostrada no sofá. Então olho lá fora a vida. E olho aqui dentro a vida também.
Qual é o ritmo? Qual é a dança de hoje? Valsa ou funk? E eu: estou brigando com a vida ou dançando no seu balanço maternal? Fico mesmo pensando nesta nossa profissão: professora. Como ensinar respeito a quem nem se quer se respeita? Como dividir com os colegas o amor, se os mesmos esqueceram onde ele está?
Nossa profissão pede socorro! O planeta balança! A política, a economia muda, tudo muda a nossa volta e nós, educadores, lá num redemoinho entre o passado, presente e o futuro da escola pública.
Onde estamos? Onde realmente queremos estar? Onde?

Extraído do livro Dimensão da Comunicação

sexta-feira, 4 de junho de 2010

OS COPISTAS

Nossa escola é ótima, perfeita em formar alunos que aprendem rapidamente a arte de copiar. Eles adoram ficar parados horas apenas copiando sem pensar em nada ou pensando em tudo.

Com o advento da tecnologia lançaram os mp3, mp4, mp5 etc. Então, eles podem prazerosamente copiar enquanto escutam música. Isso não é fantástico! Não na terra chamada Escola.

Há uma guerra entre a tecnologia e a escola, que luta bravamente para permanecer nos seus moldes, ou seja, o aluno sentado calado concentrado e copiando da lousa verde escrito com GIZ de difícil leitura, à propósito, sem imagens ou cor.

Que situação infeliz é a nossa querer manter o tempo parado. Digam-me é possível não avançar no tempo? Vejo professores resistindo bravamente a toda e qualquer modernidade, PC, mp3, até mesmo tipos de músicas. Eles ficam lá na escola carregando suas sacolas pesadas de todo tipos de preconceitos e ensinando isso. O que é verdadeiramente o preconceito? Que é muito mais além da cor ou credos.

Ainda bem que agora temos os índigos que chegam aos milhares detonando tudo. Fazendo um trabalho de bombardeamento de tudo isso. Eu me divirto com eles e suas estripulias, suas intervenções nos métodos dos professores e sua capacidade tecnológica invejável. Suas caras de alegria mediante a situação de estresse.

Os copistas são aqueles que não brigam mais, desistiram de si e de nós. São na maioria falsos, porque lhes foi ensinado a serem falsos na escola, dizem que gostam do professor e na verdade nem gostam. Apenas fazem exatamente o que SISTEMA espera deles. Estes são minha grande preocupação, como fazer sair desta hipnose de frustração e medo?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ásana: Arte Divina

Hermógenes inicia em Autoperfeição com Hatha-Yoga as explicações dos ásanas, com o detalhamento da Saudação ao Sol. Porém, sua introdução e perspectiva sob os ásanas é tão importante, significativa e fundamental, que devidamente aplicada à prática, amplia o sentido da mesma, especialmente da Saudação. Assim, em seu texto, ele não aprofunda mais detalhes sobre o foco da consciência durante sua execução, porque o faz e detalha para todos os ásanas. Em outra seção do livro, ele novamente se refere à Saudação ao Sol, para indicar, em uma situação ideal, que se pratique durante a manhã, junto com o canto dos pássaros, como forma de despertar-se para o início da sessão e também de desobstrução das narinas. Podendo o praticante iniciar sua prática do período da tarde de outra forma.

Quando um ser humano cria uma obra de arte, em última análise, exprime seu pensamentos, seu sentimento, seu élan criador, sua inspiração, todo o seu eu, na matéria plasmável, nos sons ou nas cores. Uma obra de arte vale pelas qualidades do espírito que se exprimiu e também pela fidelidade com que a técnica possibilitou tal expressão.

Ao criar artisticamente, o homem assemelha-se ao Criador, e então experimenta infiniutde, perfeição e intensa emoção. algumas artes humanas mais do que outras são capazes de avizinhar o homem de Deus. As que mais se assemelham à divina arte de criar universos são: a) aquelas que consistem em transformar em cosmos aquilo que anteriormente era um caos, tal como Deus o fez; b) aquelas em que o artista está imanente na obra, pois Deus também imanente no mundo; e c) aquelas em que o espírito criador não é diferente da matéria plasmável através da qual ele se expressa, pois, também Deus, por seu espírito (Purusha), modelou, ordenou e vivificou seu próprio corpo (Prakriti), a natureza.

A arte dos ásanas é por excelência uma das que nos fazem semelhantes ao Criador, pois consiste, quando perfeita, em plasmar “com o corpo” o modelo que amente concebe e o sentimento anima. Quando em ásana, o espírito, que é o obreiro, confunde-se com o corpo, que é a própria obra. O praticante é então causa material e simultaneamente causa eficiente.

Segundo o filósofo brasileiro Farias Brito, o universo é Deus pensando. Em verdade, as leis que regem os fenômenos e a ordem que sustenta sua multifária estrutura imensa nos revelam a mente de Deus. Tanto assim é que se Ele deixasse de pensar no universo, este se extinguiria, retornando ao primitivo caos. Também sob esse aspecto, o praticante de ásanas deve imitar seu Criador. enquanto sustenta determinada pose, deve nela pensar. Deve pensar ou na disposição e estado de seus músculos, órgãos e articulações, ou no modelo mental que expressa, ou nas consequências psicossomáticas dela decorrentes.

...Em resumo, um ásana, apesar de parecer simplesmente uma atitude do corpo, é muito mais do que isso, é uma expressão do homem holístico, manifestando-o em todos os seus níveis: no corpo, no pensamentos, na emoção, na ação, no corpo sutil e no espírito.

Assim como um ásana expressa um determinado estado de alma, reciprocamente, com o aperfeiçoamento desta arte, ao assumir determinado ásana, o praticante é induzido ao estado psicológico a ela ligado, como se fosse um psicotrópico, isto é, algo capaz de mover (trópico) a alma (psiquê).

A arte dos ásanas, com já vimos, é uma imitação da cosmogênese, mas também pode assemelhar-se à dança clássica. Como no balé, seus movimentos são harmoniosos, bonitos, lentos, suaves e leves. Ao iniciar o aprendizado, o praticante não consegue naturalmente movimentação harmônica, devido à rigidez do corpo sem treino. Lentidão, suavidade e elveza também só com o progresso vão sendo alcançadas. Tais atributoas dependem do grau de relaxamento a que se vai podendo submeter as partes anatômicas não envolvidas em cada postura.

Em virtude de admiravelmente afetar a vida orgânica, os ásanas são remédios para muitos males, mas exatamente pelo mesmo motivo, podem também danificar o corpo e acarretar distúrbios, se incorretamente executados, Assim é prudente que o praticante siga as instruções relativas a cada um e que atenda à exata dosagem, prevista nos programas semanais.SURYANAMASKAR OU SAUDAÇÃO AO SOL

Entre os hindus, a “saudação ao sol (Surya é o sol)” é uma reverência ao astro-rei que nasce. Exercício de exótica beleza plástica, constitui preparo para os demais ásanas, em virtude de movimentar as várias seções da coluna, as pernas, os braços e os músculos abdominais.

Autoperfeição com Hatha-Yoga, p. 133