Após a brincadeira de aquecimento da turma , segui em direção a promover a compreensão de unicidade entre todas as coisas da Terra, a partir dos elementos da natureza.
Cada grupo foi desafiado a:
Criar um símbolo.
Escolher uma cor, uma estação do ano, um animal para representar o elemento.
Fazer um pequeno texto relacionando o elemento do grupo com os demais elementos.
Improvisar uma atividade com o grande grupo utilizando estes recursos (símbolo, cor, estação do ano, animal e texto), promovendo uma visão integrada dos quatro elementos.
Após a realização da atividade, cada grupo confeccionará um painel com imagens de jornais e revistas, representando o seu elemento, e no final, os painéis são trocados entre os grupo e cada grupo falará sobre o painel do outro grupo.
Falta a outra turma com fotos e tudo que temos direito.
O ano já começou e fiquei presa nos processos de
atribuição, composição de jornada e horário e com isso demorou a definir com
quem ia “trabalhar” este ano.
Há pedido da diretora, fiquei com os 9º anos (antigas 8º
series), há um desafio aqui, pois quando os alunos chegam neste final de ciclo
apresentam uma apatia e angustia muito grande, desatenção e não
importância a tudo que acontece na ESCOLA, que é de doer o coração.
Nos últimos anos
optei pelos mais novos, pois acredito que desta forma poderei contribuir na
diminuição desta apatia dos finais de ciclos.
No meu primeiro dia aula tive muita sorte, me pareceu
haver um certo gosto em me ter como professora e inclusive alguns já haviam tido aulas
comigo em anos anteriores, o que facilita mais o trabalho.
Combinamos criar um
novo modelo de aulas que, neste ano, penso em ser com jogos de tabuleiro, mas
ainda não sei muito bem como chegar lá e por hora tenho que ir caminhando...
Primeira aula, como sempre,MANDALAS. A alegria de
caminhar para dentro de si mesmo, para o labirinto do seu inconsciente onde a
chave e os segredos estão discretamente guardados. Cabe aqui, uma explicação da
utilização demandalas como processo de concentração e
abertura de criatividade.
MANDALAS
A mandala é uma arte milenar que permite
através de uma gráfica alcançando concentração relaxamento apoio, e meditação.
Permite expressar nossa natureza e criatividade. São representações geométricas
e simbólicas do universo e de nós mesmos. O mandala significa roda, anel, anel,
rotação vórtice, e oferecendo, em sânscrito. Eles são usados desde os tempos
antigos, em todos os países do mundo: Índia, China, Tibete, povos nativos da
América, Austrália, África...
A mandala é também
chamado de "psicocosmograma" e permite
que qualquer pessoa usando-a para reintegrar-se no universo unidade da
consciência absoluta. É uma forma de terapia de arte. Sua terapêutica e
pedagógica permitir a recuperar o equilíbrio, o conhecimento de si mesmo
(intuição criativa e interpretação do seu próprio calma criações), tranquilidade
e interior (e concentração de tensão conquistar) necessário para viver em harmonia.
Comecei o ano bem. Estarei participando do WRITE IN CANELA 2013, fui uma das selecionadas. É um evento gratuito , patrocinado pelo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MinC-Brasil)TREINAMENTO DE ESCRITORES DE LIVROS INFANTIS, WRITE IN CANELA - KIDS.PARA ESTE EVENTO TEMOS TAMBÉM O PATROCÍNIO PARA A PUBLICAÇÃO COMERCIAL E
DISTRIBUIÇÃO DE OITO DOS 20 PARTICIPANTES!
WRITE IN CANELA - KIDS / MINC BRASIL
O MINISTÉRIO DA CULTURA (BRASIL), O BRDE E OS DEMAIS PATROCINADORES. SERÁ UM GRANDE EVENTO!! OITO DOS PARTICIPANTES JÁ SAIRÃO COM AS SUAS ESTORINHAS COMISSIONADAS PARA PUBLICAÇÃO NACIONAL. ♥♥♥
"O que me faz esperançoso não é a certeza do achado, mas mover-me na busca..."
Paulo Freire
"Uma nova civilização está nascendo, uma mutação de consciência está em curso. Ela se traduz pelo progressivo reconhecimento mundial da visão holística, que estabelece pontes sobre todas as fronteiras do conhecimento humano, resgatando o amor essencial como base de veiculação entre todos os viventes” (Carta de Brasília, março de 1987).
Do livro “A arte de viver a vida”:
Comunicar o que descobri por mim mesmo, convidar os outros a fazer as mesmas descobertas e indicar como procurá-las é o mínimo que posso fazer, com a máxima alegria, de coração para coração. (p.11)
Pierre Weil
Termino o ano com um misto de saudade e curiosidade do que foi semeado e de como será o próximo encontro.
Uma das alunas ficou “mocinha” durante minha aula o que gerou bastante “especulação “sobre o assunto, outras comentaram que haviam ficado “mocinhas” neste ano. Com esses acontecimentos e relatos pensei que o mínimo que poderia
fazer seria conversamos a respeito.
Começamos com este
vídeo
Depois este :
Perguntei aos alunos o que perceberam dos vídeos,
o que tinha de comum e de diferente entre eles, após suaves percepções e sem
grandes analises, conversamos a
respeito do sagrado feminino Montei um conjunto de imagens com slides que não é possível postar aqui , a base de todo trabalho foi mostrar a importância da menstruação e como a sociedade lida com as questões do feminino e da feminilidade. neste links existe muita informação http://clafilhasdalua.blogspot.com.br/ http://espiritualidadmenstrual.blogspot.com.br/
A Lua Vermelha da menstruação
Mirella Faur
Na Antigüidade, o ciclo menstrual da mulher seguia as fases lunares com tanta precisão que a gestação era contada por luas. Com o passar dos tempos, a mulher foi se distanciando dessa sintonia e perdendo, assim, o contato com seu próprio ritmo e seu corpo, fato que teve como conseqüência vários desequilíbrios hormonais, emocionais e psíquicos. Para restabelecer essa sincronicidade natural, tão necessária e salutar, a mulher deve se reconectar à Lua, observando a relação entre as fases lunares e seu ciclo menstrual. Compreendendo o ciclo da Lua e a relação com seu ritmo biológico, a mulher contemporânea poderá cooperar com seu corpo, fluindo com os ciclos naturais, curando seus desequilíbrios e fortalecendo sua psique.
Para compreender melhor a energia de seu ciclo menstrual, cada mulher deve criar um Diário da Lua Vermelha, anotando no calendário o início de sua menstruação, a fase da lua, suas mudanças de humor, disposição, nível energético, comportamento social e sexual, preferências, sonhos e outras observações que queira.
Para tirar conclusões sobre o padrão de sua Lua Vermelha, faça essas anotações durante pelo menos três meses, preferencialmente por seis. Após esse tempo, compare as anotações mensais e resuma-as, criando, assim, um guia pessoal de seu ciclo menstrual baseado no padrão lunar. Observe a repetição de emoções, sintonias, percepções e sonhos, fato que vai lhe permitir estar mais consciente de suas reações, podendo evitar, prever ou controlar situações desagradáveis ou desgastantes.
Do ponto de vista mágico, há dois tipos de ciclos menstruais determinados em função da fase lunar em que ocorre a menstruação. Quando a ovulação coincide com a lua cheia e a menstruação com a Lua Negra (acontece nos três dias que antecedem a lua nova, entendido como o quinto dia da lua minguante), a mulher pertence ao Ciclo da Lua Branca. Como o auge da fertilidade ocorre durante a lua cheia, esse tipo de mulher tem melhores condições energéticas para expressar suas energias criativas e nutridoras por meio da procriação.
Quando a ovulação coincide com a lua negra e a menstruação com a lua cheia, a mulher pertence ao Ciclo da Lua Vermelha. Como o auge da fertilidade ocorre durante a fase escura da lua, há um desvio das energias criativas, que são direcionadas ao desenvolvimento interior, em vez do mundo material. Diferente do tipo Lua Branca, que é considerada a boa mãe, a mulher do Ciclo Lua Vermelha é bruxa, maga ou feiticeira, que sabe usar sua energia sexual para fins mágicos e não somente procriativos.
Ambos os ciclos são expressões da energia feminina, nenhum deles sendo melhor ou mais correto que o outro. Ao longo de sua vida, a mulher vai oscilar entre os ciclos Branco e Vermelho, em função de seus objetivos, de suas emoções e ambições ou das circunstâncias ambientais e existenciais.
Além de registrar seus ritmos no Diário da Lua Vermelha, a mulher moderna pode reaprender a vivenciar a sacralidade de seu ciclo menstrual. Para isso, é necessário criar e defender um espaço e um tempo dedicado a si mesma. Sem poder seguir o exemplo das suas ancestrais, que se refugiavam nas Tendas Lunares para um tempo de contemplação e oração, a mulher moderna deve respeitar sua vulnerabilidade e sensibilidade aumentadas durante sua lua. Ela pode diminuir seu ritmo, evitando sobrecargas ao se afastar de pessoas e ambientes carregados, não se expondo ou se desgastando emocionalmente, e procurando encontrar meios naturais para diminuir o desconforto, o cansaço, a tensão ou a agitação.
Com determinação e boa vontade, mesmo no corre-corre cotidiano dos afazeres e obrigações, é possível encontrar seu tempo e espaço sagrados para cuidar de sua mente, de seu corpo e de seu espírito. Meditações, banhos de luz lunar, água lunarizada, contato com seu ventre, sintonia com a deusa regente de sua lua natal ou com as deusas lunares, viagens xamânicas com batidas de tambor, visualizações dos animais de poder, uso de florais ou elixires de gemas contribuem para o restabelecimento do padrão lunar rompido e perdido ao longo dos milênios de supremacia masculina e racional.
O mundo atual - em que a maior parte das mulheres trabalha - ainda tem uma orientação masculina. Para se afastar dessa influência, a mulher moderna deve perscrutar seu interior e encontrar sua verdadeira natureza, refletindo-a em sua interação com o mundo externo.
fonte
http://teiadethea.org/?q=node/131
Muitos vídeos, cartas de amor e conversas para abrir os canais da consciência sobre o auto amor, sobre o respeito pela natureza divina que habita em todos nós. Ver a menstruação não como algo ruim e sim como parte de um processo da nossa feminilidade e do amor.