Ser professora, ser educadora, ser tia, ser facilitadora, ser mediadora.
Não importa de que maneira nos chamam.
A grande questão é:
Somos nós que estamos lá com eles todos os dias, 200 dias ao ano.
Somos nós escolas que os recebemos todos os dias, 6 horas por dia.
Somos nós escolas que recebemos todos os planos de governos diretos na nossa cabeça, que nem sempre são plausíveis a nossa realidade.
Somos nós que perdemos o sentido e função perante as novas crianças.
Não acho a função um sacerdócio, pois sacerdócio no meu modo de ver é viver em resiguinação, enclausurado, longe da sociedade...
Nós professores somos partes integrantes da vida destas crianças que nos chegam muitas vezes, já com uma bagagem sócio/cultural/familiar em falência.
E nós estamos lá todos os dias, com eles sentados bem ali na nossa frente.
Podemos fazer de conta que tudo é culpa da família ou do governo. Ou podemos simplesmente aceitar.E aceitando o outro da forma que chega e como chega podemos abrir um espaço em nós para a relação harmônica.
Eu escolhi buscar o baú de tesouro no final do arco-íris, ao chegar lá encontrei a mim mesma, meu ofício e todas as possibilidades e riquezas que este me dá a cada dia .
Eu sou uma professora feliz
Ivone Gonçalves
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