quinta-feira, 2 de junho de 2011

UM sonho



A escola esta morrendo.

Os alunos desinteressados grudados em seus Mp(s) ouvindo música ou conversando com outros sinalizando que não querem estar ali.

Por outro lado professores se esquivando, sem motivação ou foco em seu trabalho.

Uma doença.

Talvez a maior doença do século a RELAÇÃO HUMANA que só pode ser construída pelo contado ( com + tato = amor) fora deste prisma tudo é julgamento e consequentemente condenação.

Os índigos são em sua maioria imponentes, não aceitam hierarquia, só produzem o que quer e quando quer , andam muito e são ansiosos dificultando a própria relação com a escola que deve caminhar em grupo, seja em sala ou com ela mesma.

Eu particularmente sou bem recebida e tenho bons resultados com os índigos devido à forma diferente que tenho de me relacionar aonde o amor, verdade e integridade vêm antes de qualquer ação.

Mas, a escola não se faz só comigo, nem com grupos isolados precisa muito mais do que isso.

Precisa acordar para si mesma, entender de uma vez por todas o seu novo papel para esta nova sociedade.

Mudar sua ótica, quebrar preconceitos, sair do confronto.

Mesmo construindo escolas novas, com novas pedagogias em lugares isolados, ainda estamos criando grupos e selecionando pessoas.

Estar lá dentro do núcleo ( olho do furacão) que sofre, que se perdeu não é um trabalho fácil até porque todos têm seu tempo e devem ser respeitados em suas escolhas, podemos sugerir caminhos, jamais induzir ou manipular.

E lá no núcleo central aonde é atendida a grande massa ( pobre) é que o problema deve ser sanado, tanto para professores quanto para aluno.

Pesquisas, pensadores, governo e tantos outros órgãos apontam os problemas.

E lá no núcleo, no olho do furacão, os professores desesperados trabalham tentando usar ferramentas que acreditam que deveria funcionar, pois sempre funcionou relutando entre sua escolha vocacional e sua angustia trazida pela quantidade de confrontos de todos os dias.

É um exercito inteiro ferido lutando e suas armas não funcionam e nem há mais guerra.

A grande questão é quem vai avisá-los? Quem vai amparar um grupo tão importante para evolução social?

Todo mundo fala dos índigos seus problemas e como ajuda-los, e os professores?

Por fora dos muros da escola a sociedade cresce.

É a partir dela, deste grande celeiro de gente que esta mal instruída, mal educada, mal amada, violenta e com vícios de todos os gêneros, mentais, físicos emocionais a revolução precisa acontecer rapidamente.

Pereciam de guerreiros que se apresentem no olho do furacão com seu amor, serviço e exemplo e possam com muita força ir aumentando a consciência desses professores.

Ajudando no despertar dentro de si mesmo, de quem são e de sua real importância social.

Ficar fora dos muros da escola apontando solução criar grupos, novas pedagogias e escolas, ajuda, mas não diminui a força do furacão.

PRECISAMOS ACORDAR PARA A QUESTÃO, E EM MASSA, REVER A ESCOLA E PRINCIPALMENTE ACEITAR, AMAR E CONDUZIR DE VOLTA PARA O LAR ESTE EXÉRCITO DE FERIDOS QUE AINDA LUTA MESMO APÓS A GUERRA TER TERMINADO.

Ivone

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