Sei que pode ter pessoas com dúvidas se é possível uma mudança do olhar da própria função professor. Hoje, aqui e agora, resolvi esclarecer caso hajam realmente dúvidas.
Na verdade embora seja o passo que muda definitivamente nossa história quebrando de uma vez por todas os laços com este modelo de educação pautada em comportamento, conteúdo e em “disciplinar” pessoas. Este passo é único.
E é emergente que todos que participam do sistema escolar o tomem.
Urge olhar para o aluno como um ser humano um ser em um processo de construção de saberes e em função disso, com uma bagagem confusa e sentimental também em construção.
Trazer almas à luz é olhar direto a alma e conversar com ela.
Quando olho para um aluno realmente não percebo sua roupa ou vocabulário. Olho direto para sua alma, dentro de seus olhos .
É com aquele ser lá dentro com quem falo.
Seus temperamentos às vezes explosivo, ansioso ou tímido, são temperos , barreiras que esta alma teve que criar em função de uma família, comunidade e sociedade também confusa na sua formação
Não estamos na escola para julgar, pois a escola como já disse é um celeiro de gente.
Todos estão lá todos os dias.
E temos um grande poder nas mãos o de realmente reconhecer este humano ( alma + corpo ).
Ajudá-lo a emergir o seu melhor, transformando sua vida.
Não penso isso uma coisa utópica e sim poder possível.
Professor precisa entender a aceitar seu real papel nesta nova sociedade.
Através de uma novo olhar de respeito podemos criar uma sociedade mais livre e justa.
Não significa que a escola não terá suas regras ou limites. Estas regras e limites são necessários para a convivência em grupos.
Elas se constroem e se modificaram do grupo para o grupo .
Não somos os poderosos e eles os alunos a clientela. Precisamos romper os laços, definitivamente, com este modelo de escola que não nos serve mais.
Trazer almas a luz e olhar profundamente a tudo e todos como um humano. Soltar todas as bagagens de preconceitos trazidas de modelos antigos disciplinares.
Um passo, uma decisão e tudo muda!
Huliel
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