segunda-feira, 10 de outubro de 2011

MELHOR QUE CRER, CRIAR


“Uma Revolução em Marcha
Rede Mundial de “La Segunda Fundación”
www.lasegundafundacion.com

Perante os devaneios de uma sociedade esquematizada sobre a pressão de um sistema econômico, cuja máxima é “produzir ou produzir”, “custe o que custar”, vimos como durante o último século o vínculo humano foi desestruturado, migrou a níveis de solidão e desassossego, nublados por paradoxos do tipo “agora que tenho, de que me serviu?, fatigados ao final da carreira com um êxito efêmero carregado de uma grande infelicidade.

Bem anunciaba Sri Aurobindo, poeta, filósofo, revolucionário e visionário indiano , há quase um século:

“O que há de novo ainda por realizar? Amor, pois até agora só alcançamos ódio e auto-satisfação; Conhecimento, pois até agora só  alcançamos o erro, a percepção e o conceito; Felicidade, pois até agora só alcançamos o prazer, a dor e a indiferença; Poder, pois até agora só alcançamos a debilidade, o esforço e uma derrotada vitória; Vida, pois até agora só alcançamos o nascer, o crescer e o morrer; Unidade, pois até agora só alcançamos guerra e desassociação.”

Mas, como quase sempre passamos por cima da mensagem e a menospresamos, já temos suficientes crenças, demasiadas talvez … não por falta de avatares, visionários, mensageiros ou anunciadores, eles também quase sempre são depreciados, e convertidas suas palavras em grandes e tortuosos dogmas, com poucas exceções onde seres individuais, do comum, como você e eu, pudemos talvez decifrar o fundo luminoso da mensagem … uma mensagem que foi repetida sempre por seres de amor e luz, seres de sabedoria, revolucionários do viver humano.

Caímos sempre na armadilha do orgulho conceitual de “nossa Academia, nossa Ciência, nosso Poder”, nos enchemos de conjecturas, todo tipo de sortilégios, códigos, todos orientados desde o medo do futuro, o sofrimento do passado e a preocupação sobre o presente… repetindo tenazmente lições aprendidas com o olhar no tempo passado, dentro de um sistema educativo ainda construído em blocos temáticos de todo tipo, desagregando muito mais, do que construindo “pedagogicamente” seres que são diversos, diferentes, criativos, integrais, multi-sistêmicos e livres, em grupos “homogêneos”, dóceis e manejáveis em aulas que sob o título de escolas, seguem orientadas ao “produzir ou produzir”, “custe o que custar”; o importante para este sistema é seguir crendo que tudo isto deveria funcionar, mas, os resultados são pobres, basta  dar um olhar  “consciente” para a situação global do planeta, para dar-nos conta que até as crianças já estão compreendendo que o Amor, o Conhecimento, a Felicidade, o Poder, e a Vida, foram-nos dados como instrumentos para a Unidade e não para o  erro, o conceito, o prazer, a dor, a indiferença, a debilidade, a derrota e a morte.

Uma reflexão desde o que é o tornar-se produtivo, organizacional e educativo: Que tipo de seres estão recebendo em suas empresas? Quais são suas principais causas de falência? Como uma mudança de visão pode contribuir para uma educação mais criativa, mais autônoma, um pouco menos estandarizada e mais aberta à transformação do ser e à novas formas de ensinar?

Talvez a dor atual nos faça reagir para novas e frescas formas de fazer ahumanidade, uma nova humanidade, que geme por nascer, que já está aqui, mais solidária, compreensiva, deliberante, respeitosa da diferença, inclusiva, aberta à mudança, desperta em consciência, uma  melhor e renovada forma…. A Consciência da Unidade.

Com estima, respeito e admiração profunda por teu ser,

Seu amigo,
Iván Darío Montoya, desde Bogotá (Colômbia)
Responsável para Colômbia e todos os países da América de fala espanhola da REDE MUNDIAL DE LA SEGUNDA FUNDACIÓN
Director de La Escuela Nacional de Formación.
lasegundafundacion@gmail.com
www.lasegundafundacion.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário