O amanhã se foi e a manhã virá
Trazendo parcas notícias
De um hoje sem importância
Monótono em sua pífia existência
O futuro ainda virá
Cheio de pretéritos sem conjugações
Destituído de segredos a revelar
Conduzidos por passados sem emoções.
Adiante deste futuro estão os sonhos
Serpenteando suas sementes
Sobre almas sem esperança
Sedentas por adrenalina
Impregnada nas páginas em branco
O que trouxe o amanhã
Além de um presente que se ausentou?
E o que trará o futuro
Mais um passado que não vingou?
Num papiro, uma indagação:
“O que é um momento?”
Num pergaminho, uma resposta sem solução:
“Um instante incompleto em busca de minutos”
Que hoje se encontram nas dunas do tempo
E, amanhã, perdidos em ampulhetas sem areia.
* Agamenon Troyan é autor do livro “O Anjo e a tempestade".
segunda-feira, 24 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
COMUNICAÇÃO X LINGUAGEM
Vocês já tentaram ir a um determinado país se comunicar sem tentar aprender de maneira alguma a linguagem local? Já imaginaram ir em uma tribo de índios Kaíapos e tentar fazê-los entender você, sem você entendê-los (aceitá-los)?
Pois é, na escola somos assim falamos nossa “linguagem” e não nos comunicamos. Nossa “linguagem” não tem palavrão, gíria, nenhuma forma que o aluno normalmente utiliza, ela é a correta. O aluno que está do outro lado da linha tem uma comunicação perfeita para sua localidade e amizade. Um exemplo, às vezes o aluno diz assim: “Professor, eu me chamo Francisco, mas prefiro que me chame de Igor gosto mais” . O professor, imediatamente, o chama de Francisco que é seu verdadeiro nome “linguagem”.
Comunicar é ir além sempre. Abrir-se para o outro. É aceitar as várias formas que ela se apresenta. Fico mesmo indignada de ver quanto tempo gasto em livros e cursos e não consigo uma única coisa: comunicar.
O que importa a forma que esta comunicação se apresenta, pois ela é a essência do contato. Como podemos ensinar alguém fechado em nossos valores e verdades? O que é errado/certo nesta questão comunicação x linguagem? Repito, o que importa é a forma que ela se apresenta!
Na sala dos professores está o altar dos preconceitos. A maioria está sempre estressada pela forma que os alunos falam, ou pela forma que os alunos se dirigem a eles com seus jeitos. Eu como sou desbocada, “louca”, fico lá repetindo estas formas linguísticas dos alunos, porque afinal estou aprendendo.
Eu não me importo a bagagem sócio/cultural do aluno, porque não tenho a pretensão de concertar pessoas. Tenho a intenção simples de me comunicar afetivamente, abrindo um espaço interno entre eles e eu, até estabelecermos vínculo afetivo. E aí somos professor e aprendizes, simultâneamente. Hora sou professor, hora sou aprendiz.
Texto extraído do livro Dimensão da Comunicação
Ivone
sábado, 8 de maio de 2010
Realise
A Educação transformadora passa pela comunicação afetiva
“Dimensão da Comunicação é arte de ser gente. De brincar e ser feliz!” Assim a escritora e educadora, Ivone Gonçalves, define a alma de seu livro Dimensão da Comunicação – Um olhar sobre a educação de uma professora da Rede Pública, que relata sua experiência ao longo de 22 anos em sala de aula, além de apresentar projeto que mostra nova metodologia de comunicação entre professor aluno.
Para a escritora o objetivo é mostrar novos rumos à funcionalidade no ato de se comunicar. “A grande problemática da educação está na comunicação. Eu sempre buscava ferramentas para melhorar o conteúdo em sala de aula, no entanto, percebi que o grande nó estava em mudar a maneira de passar a informação”.
Segundo Ivone é possível resgatar a essência do professor em um mundo repleto de diversidade. “
A instituição escola está danificada com tantas ações que mostram resultados negativos, mas, é possível dar um passo: o resgate do professor com ele mesmo. Quando o educador sentir o significado real de sua função, a escola toda muda, toma ciência do seu compromisso com o ser humano que está do outro lado, chamado aluno.”, enfatiza a educadora e ainda ressalta, “quando a comunicação afetiva funcional acontecer a escola muda de 0 para 100 em qualidade.”
A instituição escola está danificada com tantas ações que mostram resultados negativos, mas, é possível dar um passo: o resgate do professor com ele mesmo. Quando o educador sentir o significado real de sua função, a escola toda muda, toma ciência do seu compromisso com o ser humano que está do outro lado, chamado aluno.”, enfatiza a educadora e ainda ressalta, “quando a comunicação afetiva funcional acontecer a escola muda de 0 para 100 em qualidade.”
Explicando sobre a metodologia da comunicação afetiva funcional, Ivone afirma que este modelo passa pelo sentimento de amor real e positivo. “ Com o mundo que temos hoje, o educador deve ter uma visão holística do seu papel, amar-se para transmitir amor e conhecimento. Quando chegarmos neste ponto, haverá a transformação tão esperada no segmento educacional”
Quando questionada da vocação de um educador, Ivone é enfática. “Nossa função é de trazer almas à luz do entendimento. Não importa o contexto. Não adianta apontar a responsabilidade para o currículo escolar, para os dirigentes de ensino, para o Governo. Não há nada de errado com o currículo escolar, como também, não há nada de certo porque não exerce vida na vida da criança. Quando o contato entre professor e aluno mudar, qualquer currículo é funcional”.
Fones da autora : (13) 3231 1430 (13) 9197 4999
e-mail : ivoneterapia@hotmail.com
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Abraçar
Abraçar, beijar, sentir e perceber o outro.
Estar presente na vida e no coração de alguém.
Devido ao mecanicismo dos dias de hoje. Estas atitudes parecem estar restritas a um relacionamento de casal ou a um romantismo isolado.
A educação passa pelo contagio, educação contagia.
Alegria contagia, da mesma forma que a tristeza.
Eu vivo milagres todos os dias, a cada olhar a cada sorriso de troca.
Abraço muito, beijo muito, percebo no abraço generoso que acolhe e simplesmente respeita o significado do amor.
Se olharmos para o caos aparente na escola, veremos o caos.
Eu escolhi olhar para o amor, para a vida que há!
Olhando para o amor e para a vida encontrei seres em construção, com seus saberes confusos, com situações familiares em conflito.
E lá estou muita vezes dou abraço com o olhar, os recebo no afeto generoso e simples.
E assim nos transformamos em mestres e ao mesmo tempo aprendizes.
Transformamo-nos muito mais que profissionais ou cidadãos, nos tornamos humanos.
Hum manos (irmãos).
Huliel
Hum manos (irmãos).
Estar presente na vida e no coração de alguém.
Devido ao mecanicismo dos dias de hoje. Estas atitudes parecem estar restritas a um relacionamento de casal ou a um romantismo isolado.
A educação passa pelo contagio, educação contagia.
Alegria contagia, da mesma forma que a tristeza.
Eu vivo milagres todos os dias, a cada olhar a cada sorriso de troca.
Abraço muito, beijo muito, percebo no abraço generoso que acolhe e simplesmente respeita o significado do amor.
Se olharmos para o caos aparente na escola, veremos o caos.
Eu escolhi olhar para o amor, para a vida que há!
Olhando para o amor e para a vida encontrei seres em construção, com seus saberes confusos, com situações familiares em conflito.
E lá estou muita vezes dou abraço com o olhar, os recebo no afeto generoso e simples.
E assim nos transformamos em mestres e ao mesmo tempo aprendizes.
Transformamo-nos muito mais que profissionais ou cidadãos, nos tornamos humanos.
Hum manos (irmãos).
Huliel
Hum manos (irmãos).
Teimosia X aceitação
A teimosia é o obstáculo da ignorância.
Na teimosia, prendemo-nos aos nossos conceitos fechados, um baú lacrado, onde não existem verdades além das nossas.
Onde, todos nossos conhecimentos são protegidos pelas justificativas do mental.
Na teimosia encontramos a ira,
A ira por sua vez é a proteção da teimosia.
A aceitação oposta a tudo isto anda livre a aberta.
Simples e objetiva.
Sem discurso, sem justificativa, sem guerras mentais.
Na aceitação soma-se.
Na teimosia divide.
A teimosia tem discurso fechado, que às vezes chega ao nível da ignorância.
A aceitação seu oposto aberta ao novo e ao saber, contemplando sem divisão alguma e sim expandindo.
Na teimosia encontramos “inimigos”
Na aceitação agradecemos os amigos.
Tudo que divide , tudo que justifica , tem uma chave guardada de um baú de um tesouro em nós.
Tudo que soma que expande não tem chave, em seu baú não tem começo nem fim é abundante.
Huliel
Na teimosia, prendemo-nos aos nossos conceitos fechados, um baú lacrado, onde não existem verdades além das nossas.
Onde, todos nossos conhecimentos são protegidos pelas justificativas do mental.
Na teimosia encontramos a ira,
A ira por sua vez é a proteção da teimosia.
A aceitação oposta a tudo isto anda livre a aberta.
Simples e objetiva.
Sem discurso, sem justificativa, sem guerras mentais.
Na aceitação soma-se.
Na teimosia divide.
A teimosia tem discurso fechado, que às vezes chega ao nível da ignorância.
A aceitação seu oposto aberta ao novo e ao saber, contemplando sem divisão alguma e sim expandindo.
Na teimosia encontramos “inimigos”
Na aceitação agradecemos os amigos.
Tudo que divide , tudo que justifica , tem uma chave guardada de um baú de um tesouro em nós.
Tudo que soma que expande não tem chave, em seu baú não tem começo nem fim é abundante.
Huliel
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Pedagogia do amor
A pedagogia do amor antecede a própria conversa, no sentido literal.
Observando, atento as palavras proferidas e os objetivos das mesmas.
Não se perde tempo com discursos vazios.
Aceita toda forma de expressão, sem com isso interferir deliberadamente colocando sua vontade e verdade, diante da vida do outro.Pois, isto faz da conversa um estupro mental, psicológico, abalando as estrutura de quem o faz e de quem recebe.
A pedagogia do amor ao contrario de tudo isso, é serena, calma, feliz, caminha sobre a essência da criança interior.
Espera o momento oportuno e assim se expressa , quando de forma alguma isso não lhe é possível , silencia, silencia.
O silêncio é a resposta sabia para a neutralização de conversas que não tem o desejo de compartilhar, conversas que em sua sombra contém desejo de competir ou mesmo decepar a luz, ou desestabilizar o outro.
Empurrando verdades sem perceber ou sentir se o outro quer ou não receber.
Na pedagogia do amor.
A essência sobrepõe à vontade, e a essência se conserva observativa, límpida, pura genuína, onde todos comungam de puro amor, luz verdadeira.
Nela todas as informações são somadas expandidas em um movimento cíclico.
Na violência verbal, a observação é cega onde vê a si mesma e a sua vontade, desrespeitando tudo a todos.
Huliel
Observando, atento as palavras proferidas e os objetivos das mesmas.
Não se perde tempo com discursos vazios.
Aceita toda forma de expressão, sem com isso interferir deliberadamente colocando sua vontade e verdade, diante da vida do outro.Pois, isto faz da conversa um estupro mental, psicológico, abalando as estrutura de quem o faz e de quem recebe.
A pedagogia do amor ao contrario de tudo isso, é serena, calma, feliz, caminha sobre a essência da criança interior.
Espera o momento oportuno e assim se expressa , quando de forma alguma isso não lhe é possível , silencia, silencia.
O silêncio é a resposta sabia para a neutralização de conversas que não tem o desejo de compartilhar, conversas que em sua sombra contém desejo de competir ou mesmo decepar a luz, ou desestabilizar o outro.
Empurrando verdades sem perceber ou sentir se o outro quer ou não receber.
Na pedagogia do amor.
A essência sobrepõe à vontade, e a essência se conserva observativa, límpida, pura genuína, onde todos comungam de puro amor, luz verdadeira.
Nela todas as informações são somadas expandidas em um movimento cíclico.
Na violência verbal, a observação é cega onde vê a si mesma e a sua vontade, desrespeitando tudo a todos.
Huliel
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