terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Discussão entre índigos


A maior necessidade de um índigo desperto, sem dúvida, é estar entre outros índigos e cristais, e este sentimento brota quase de imediato ao despertar, sente esta necessidade dentro de si crescendo a cada momento, mesmo que no início não possa identificá-la e entende-la. Por diversos motivos esta busca se torna árdua, e o mais relevante deles é a troca de conhecimento, o que é óbvio, pois ajuda muito a explorar sua memória, ativá-la, trazer a tona suas experiências, suas habilidades, e por conseqüência, responder algumas de nossas muitas perguntas, e em paralelo a isso, trás a auto aceitação de quem somos, de que realmente o que sentimos esta acontecendo, e não estamos perdendo a sanidade e a razão, como muitos de nós imaginavam. Dá a nós a certeza de que muitos se encontram no mesmo momento, muitos partilham da mesma consciência e objetivo, e que este número cresce dia-a-dia. Deixa claro o limite da individualidade, claro que fazemos parte de algo maior, e começamos a nos preencher de um sentimento de carinho e amor mútuo, nunca antes experimentado, um amor puro, sublime, que seria quase impossível descrever a alguém que ainda não o sentiu, a alguém que não tivesse vivenciado uma dimensão de energias vibracionais mais altas, ao contrario do tempo em que não nos encontrávamos, nos víamos diferente de todos, não nos encaixávamos nesta sociedade, nem neste mundo, obtemos a certeza que temos nosso ‘porto seguro’ existe, e por hora este ‘lugar’ é ao lado de outros iguais a nós.

E como estamos longe de fazer parte de uma unidade absoluta, compartilhar um só pensamento universal, acessarmos uns aos outros, nós temos as nossas preferências, nossas particularidades, e claro que isso reflete em nossas pesquisas e estudos, no nosso aprendizado. Nenhum índigo não se dá ao luxo de aprender algo pela metade, não faz parte de nossa natureza, vamos a fundo, pesquisamos, estudamos, questionamos, colocamos em prática o que aprendemos. Isso traz a nós a certeza de conhecermos cada assunto que nos prontificamos a entender. Com tempo nos tornamos aptos a obter muitas respostas por si só, compreendemos existir muito mais informações no nosso interior do que jamais imaginamos, e descobrimos que podemos acessa-las, essa descoberta vem ao tempo certo, junto a nossa aceitação, junto a confiabilidade de nossa intuição, tendo em vista a sutileza que ela, no início, se pronuncia.

Porém isso tudo, em contra partida, pode gerar uma auto-confiança que excede o necessário, encobrindo a nossa humildade e maquiando nossa alma, deixamos de ser quem deveríamos, deixamos de emanar a energia alegre, curativa e apaziguadora que temos em abundância. Então poderemos presenciar os atritos entre nós mesmos, ver índigos, por muitas vezes, discutindo e querendo impor suas preferências, suas escolhas, seu conhecimento, como se não tivéssemos direito ao nosso livre arbítrio, como se mais nada tivéssemos a aprender, a aceitar. Tenho visto diversos casos de índigos mal preparados para as funções que exercem que tem o seu ego maior que sua consciência, exigindo sua imposição, fazendo outros vivenciarem pequenos sentimentos, como inveja, raiva e o pior deles: o ódio, que, devido a nossa sensibilidade, consomem nosso espírito e nossas energias. E não cabe a nós criarmos defesa para não nos deixar envolvermos por isso, cabe a nós não fazê-lo. Uma de nossas principais tarefas seria abolir estes sentimentos da humanidade, para esta vibrar cada vez mais e mais alto e atingirmos o tão esperado nível de consciência para que a mudança aconteça, a ‘massa crítica’, de forma rápida e tranqüila. Sem contar que agindo desta forma nos bloqueamos a absorver grande parte dos conhecimentos que estão à nossa frente. Não é lógico um índigo sentir tais sentimentos negativos, se preencher com esta energia corrosiva, no fundo de nosso âmago somos amor, somos compaixão, somos perdão, devemos buscar isso dentro nós e fazer jus a quem somos.

Claro que na perfeição da providência, ela nos trás conhecimento em todos os momentos, sem exceção, estas discussões nos trazem uma grande lição do quão pequenos ainda somos, mesmo que habitemos uma orbe inferior, mesmo que pertencendo a uma quinta dimensão e estarmos aqui influenciando um mundo de terceira dimensão, nossa evolução ainda tem um longo caminho. Por isso estamos aqui, foi nos dado a dádiva de auxiliarmos, para que outros e nós mesmos ganhemos com isso, para sermos parceiros da providência e ajuda-la a seguir seu curso natural, para vivenciarmos novas experiências e termos humildade para aprender o máximo com elas. O pior erro que podemos cometer e achar que tudo sabemos. Pois aqueles que tudo sabem não buscam respostas, ao passo que, aquele que nada sabe e sempre se questiona, busca respostas e tem o privilégio de, se estiver errado, aprender o correto, e se estiver certo confirmar e ter a certeza da sua exatidão.

Glauco AC

25.01.2011

Um comentário:

  1. MARAVILHOSO ESPAÇO MINHA AMIGA. QUE A LUZ TE ILUMINE SEMPRE. NAMASTÊ.

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