quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Mestre


Sempre que nos identificamos com algum Mestre seja ela espiritual ou não.
A primeira coisa que nos chama atenção é a vida do Mestre, como ele viveu suas experiências, em um segundo momento, o que ele acredita, e posteriormente quem foram seus mestres, quem os inspirou.
Veja a vida do Mestre, suas experiências é o mais importante para o aprendiz.
A transmutação de conceitos do Mestre são verdadeiramente a motivação e inspiração do aprendiz.
Porem vale ressaltar que o pupilo deve ser melhor que o mestre, pois se não for é sinal que o mestre não é bom.
Numa analogia com a escola. Como nós na escola que nos sentimos imensamente fracassados em nossas escolhas, em nossa profissão, em nossa alma como pessoa, podemos ser fonte de inspiração a alguém.
Naturalmente aquela criança que chega a escola e a professora não expõe a si mesma, preservando um falso moralismo de ideias que nem ela acredita em alma, vai acreditar.
Como uma criança ou adolescente seja ele de que idade for, pode entender aquilo que no outro que esta a sua frente não foi devidamente compreendido nem configurado em sua vida.
Estamos sempre ensinando aquilo que não vivemos. É como ensinar a nadar sem saber nadar ou ter no mínimo uma piscina.
Nossas disciplinas, matemática, geografia, e etc. São escolham que fizemos baseado em identidade de alma.
Que fizemos com a inspiração que nos levou a escolha?
Esta inspiração foi perdida em nossa vida, e o sentido alterado pela mecânica cruel da disciplina.
Robôs cuidam de robôs e só podem ensinar robôs.
Gente cuida de si e depois de cuidar muito bem de si cuida de todos outros a partir de si, todo respeito que se dá a si mesmo é o mesmo que distribui ao outro.
Mestre é aquele que transmutou suas experiências com suas escolhas a luz do amor.
A luz das verdades universais.
Do contrário somos todos falsos profetas.

Extraído da série "Dimensão da Comunicação" 3
Huliel

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