domingo, 19 de dezembro de 2010

Reflexão.



Nos meus 23 anos de educação percebi que todos os anos nós, os professores, sentimos sucessíveis repetições de uma espécie de fracasso profissional.
O poder máximo de uma pessoa é o dom da palavra e muito mais que um psicólogo, nos é dado esse poder para trabalhar com as mentes aos montes, todos os dias.Em vez de utilizar esse “poder” sabiamente invertemos jogando tudo fora, devido a um emocional que simplesmente não quer ver, não quer fazer.
Não é possível desde uma simples tarefa como colher frutas no jardim, limpar uma casa, ou pintar um quadro, fazer quando dizemos: Não quero fazer e somos nós que “devemos” .É um estrago gigantesco, as frutas estragam, a casa fica suja e o quadro feio ou inacabado.
Todas as crianças e adolescentes que passaram por nós sentem estes efeitos em cadeia de uma intenção negativa.
O mundo continua e continuará repercutindo repetidas vezes, sem parar, alterar, ou mudar.
É preciso mudar a crença interna que nós nos tornamos incapazes em função de governantes, que nem se quer olha para educação como um meio de crescimento de um povo.
Os governantes são mantenedores de valores direcionados há uma elite.
O salário não pode ser um limitante há execução de um trabalho, pois, se isto fosse verdade que seria do agricultor que perde a colheita devido a ações climáticas, não plantaria mais?
Não podemos depositar nosso valor profissional em dependências externas.
Lógico que nos afeta, pois, vivi todos os planos de governos.
Isto não determinou e nem determina quem sou.
Não posso ser melhor ou pior de acordo com um salário.
O paradigma está em obter o real valor da profissão.
É necessário que paremos de sentir pena de nós e agirmos.

Huliel
Extraído do livro "Dimensão da comunicação " 3

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