sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Presente De Vida


Hoje é sexta feira.
A primeira sexta feira do mês de dezembro do ano de 2010.
Eu acordei sentindo uma felicidade que não me recordo antes, e o passado agora não importa tanto, nem o futuro.
Tenho amigos com quem compartilhar essa felicidade, companheiros de caminhada que eu encontrei enquanto procurava novos caminhos. Eles me fortalcem e me guiam, quando minha mente confusa nubla meus sentidos; me acompanham em qualquer momento, e compartilhamos do mesmo amor.

Um amor que é nossa fonte de vida.
Não nos importamos muito com a individualidade que temos agora. Assumimos formas em prol da Vida que permeia toda a existência.

Essa vida, que me é na mais simples essência. O movimento...

A admiração que sinto enquanto indivíduo por todo esse contexto de momentos, como parte integrante de um organismo infinito e eterno, me faz feliz. Me sinto completa e contente, e não necessito de motivos para explicar esse sentimento.

Ele é forte o suficiente para ser base.
Além de ser base, é como o todo, como se eu conseguisse ter como sensação na alma a beleza de admirar essa paisagem de integração, no tempo, para além dos limites que meus sentidos podem alcançar.

Não intuo logicamente, eu sei... Que a Vida é isso.

Todos sentimos, se nos permitimos abrir, porque todos somos um só organismo vivo, e todos buscamos, mesmo que de diferentes formas, através de diferentes caminhos e formas de andar, buscamos nos conhecer. Reconhecer.

Nossa individualidade nos guia por caminhos de diferentes formatos, mas o que nos orienta, o nosso destino escolhido, tem a mesma essência.

Vivemos enquanto indivíduos pela Vida em si, por mais que a morte das partes nos doa, reconhecemos as fases; todos aprendemos dentro do nosso tempo, a doar nossa individualidade, nossa forma, para integrar sem barreiras materiais, a Vida.

Nos integramos. Nos entregamos. Com amor. E admiração.

Para essa vida não a nome, embora muitos o procurem e caiam em conflitos pelas formas propagando um conflito interno e de origem individual, que é a angústia que a parte percebe ao sentir que o que há, em essência, não pode ser catalogado, já que infinito...

Não importa, portanto, como vem a chamar.
Esse caminho todos percorremos juntos.
Amigos meus são outros indivíduos, outras partes, com quem tive a dádiva de me religar.
Juntos, integramos um único ser. Somos uma família.

Aprendendo com as Dádivas, abro mais minhas barreiras individuais, pois juntos expandimos nossos limites de indivíduos, através da ligações que concretizamos nos interrelacionando, e assim vamos nos reintegrando, religando, e reconhecendo.

Juntos, em amor.
Pri (20 anos)
http://clichecotidiano.blogspot.com/

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